Governo oferece três mil vagas de emprego está semana; Confira quais são

Para a população que está em busca de emprego, chegou a hora de se ocupar. Isso porque o governo de Goiás, por meio da Secretaria da Retomada (SER), oferece 3.217 vagas de trabalho na região metropolitana de Goiânia, sem necessidade de experiência no mercado. As oportunidades são ofertadas via Programa Mais Empregos e, para se candidatar, basta procurar a unidade mais próxima do Vapt Vupt com atendimento pelo Sine, sem agendamento.

O banco de dados do Mais Empregos conta com 4.640 vagas para a Grande Goiânia, incluindo as opções que exigem experiência na área de atuação. Outras 203 oportunidades voltadas a pessoas com deficiência (PCDs) também estão na lista. As vagas de Goiânia e de todo o Estado podem ser conferidas no site da Retomada (www.retomada.go.gov.br), na aba “vagas disponíveis”.

Há vagas para ajudante de carga e descarga de mercadoria, atendente de lojas e mercados, atendente de telemarketing, auxiliar de estoque, auxiliar de limpeza, frentista, monitor interno de alarmes, operador de caixa, porteiro e outras. As áreas e oportunidades são diversas, podendo exigir processo seletivo ou até contratação imediata, para pessoas com nível fundamental, médio ou superior.

Há 100 vagas para motorista de ônibus urbano que exigem o curso de condutores de veículos de transporte coletivo de passageiros. A formação é ofertada gratuitamente pela própria empresa, com exceção dos gastos com averbação e exame teórico no Detran.

Confira vagas:

Atendente de telemarketing – 406
Atendente de lojas e mercados – 225
Auxiliar de limpeza – 152
Atendente de lojas – 110
Motorista de ônibus urbano – 100
Vigilante – 100
Ajudante de carga e descarga de mercadoria – 98
Porteiro – 80
Repositor de mercadorias – 72
Corretor de imóveis – 70
Auxiliar de estoque – 43
Frentista – 40

Vagas para pessoas com deficiência (PCD):

Auxiliar de limpeza – 90
Repositor de mercadorias – 42
Ajudante de carga e descarga de mercadoria – 20

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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