Governo promove ação para conhecer perfil de visitantes de parque em Pirenópolis

Governo promove ação para conhecer perfil de visitantes de parque em Pirenópolis

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) promoveu, entre os dias 21 e 23 de abril, pesquisa qualitativa e quantitativa sobre os visitantes do Parque Estadual dos Pirineus (PEP), localizado em Pirenópolis.

“Quanto mais informação a gente tiver, mais estaremos aptos a corresponder às expectativas de quem visita o parque”, afirma José Divino Júnior, chefe da unidade de conservação. “Conhecer o perfil das pessoas também vai nos ajudar a desenvolver mais ações de preservação”, completa.

A coleta de dados aconteceu com o apoio de um grupo de voluntários que se cadastrou no site da Semad. De modo geral, são pessoas da comunidade que fazem questão de ajudar a cuidar do PEP.

No sábado, o parque também recebeu a visita de cerca de 60 crianças para tomar lições sobre educação ambiental. A ação foi organizada em parceria com a Unievangélica.

A ação foi idealizada por um grupo de trabalho específico, criado dentro do Conselho Executivo da Semad, que trata sobre as ações de voluntariado no Parque Estadual dos Pirineus.

Parque Estadual dos Pirineus

O Pep foi criado em 1987 e localiza-se nos municípios de Pirenópolis, Cocalzinho de Goiás e Corumbá de Goiás. O objetivo de sua existência é garantir a preservação da fauna, da flora e dos mananciais existentes na região, protegendo sítios naturais.

O local é um dos divisores das Bacias do Tocantins e Paraná. Além disso, dentro da área do parque está localizado o segundo maciço mais alto do Estado de Goiás, o Pico dos Pireneus. O parque também possui diversos córregos que nascem no alto da Serra dos Pireneus, formando o Rio das Almas e o Rio Corumbá, que abastecem diversas comunidades da região.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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