Governo quer acabar com as Farmácias populares

O programa Farmácia Popular criado durante o governo PT pode estar chegando ao fim. A atual gestão do planalto estuda fechar as unidades próprias, alegando que o modelo é dispensável e pouco eficaz.

Segundo uma matéria do Estadão, o Governo irá acabar com as unidades próprias, aquelas mantidas com recursos do Ministério da Saúde em parceria com Estados e municípios, para assim manter apenas a rede de farmácias particulares credenciadas.

Atualmente 423 unidades em 24 municípios são mantidas. No ano passado a manutenção do sistema custou R$ 90 milhões dos cofres públicos. Entretanto apenas

Apenas R$ 12 milhões envolveram efetivamente a compra de remédios.

A discussão para o fim das unidades começou a ser feita há alguns meses. A decisão final ainda não foi tomada porque não há acordo entre os secretários municipais de saúde. A principal dúvida está sobre o que será feito com a demanda atualmente existente.

Uma reunião estava prevista para ser realizada nesta quinta (23). Entretanto diante da falta de consenso, a discussão será retomada no próximo mês.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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