Governo quer levar programas assistenciais a moradores do Caminho de Cora

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), conclui, neste mês, levantamento de informações socioassistenciais das famílias residentes no Caminho de Cora, dentro do projeto Missão Cora. Coordenada pelo Goiás Social, a ação envolve várias secretarias do Estado e faz um diagnóstico das demandas dos moradores de oito municípios localizados ao longo dos 300 quilômetros de extensão da rota turística.

Ao todo, 55 residências receberam a equipe da Seds. Entre os dados coletados, estão informações sobre número de pessoas que compõem cada família pesquisada; existência de pessoa com deficiência; renda familiar; tipo de habitação (própria, alugada, cedida ou financiada); acesso à energia elétrica e à água tratada. Também é observado se a família atende aos critérios de programas sociais como Bolsa Família, Criança Feliz, Mães de Goiás, Aprendiz do Futuro, Passaporte do Idoso e Cartão de Identificação da Pessoa Autista.

O trabalho começou por Corumbá e foi concluído na Cidade de Goiás, passando por Cocalzinho, Pirenópolis, São Francisco, Jaraguá, Itaguarí e Itaberaí. Os servidores ainda passaram pelos povoados e distritos que compõem o Caminho de Cora, incluindo fazendas. A moradora de Alveolândia, distrito de Jaraguá, Ana Maria Vieira de Castro, respondeu ao questionário na última semana. “Essa vinda do pessoal do governo para saber o que precisamos é muito valiosa”, declarou.

De acordo com o secretário Wellington Matos, com o levantamento em mãos, o Governo de Goiás poderá definir estratégias para levar à região serviços de Registro Civil, para a emissão de documentos, e viabilizar o acesso a programas e benefícios, conforme critérios de atendimento das famílias. “Ao viabilizar melhores condições de vida a essas pessoas, isso certamente refletirá em melhorias para o turismo praticado nessa rota”, avalia Matos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos