Governo reforça policiamento em Aparecida de Goiânia

“O Governo de Goiás reconhece e valoriza o empenho das suas forças de segurança ao investir em instalações físicas que garantam melhores condições de trabalho aos policiais”, assegurou, na tarde desta quarta-feira, 1º, o vice-governador Daniel Vilela, durante entrega de novas edificações na sede da 43ª Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPM/CPE), do 2º Comando Regional de Polícia Militar (CRPM), em Aparecida de Goiânia. Ele representou o governador Ronaldo Caiado.

Foram repassados aos profissionais lotados na unidade operacional uma ampla academia, com equipamentos de primeira linha, e o pavilhão administrativo e de comando, totalizando investimentos de R$ 1,45 milhão do Tesouro Estadual.

“A ampliação e estruturação desta companhia impactam positivamente o serviço dos nossos policiais, e garantem mais segurança e tranquilidade aos moradores de Aparecida e dos demais municípios vinculados a este comando regional”, afirmou o vice-governador.

Presente na inauguração, o secretário de Estado de Segurança Pública, coronel Renato Brum, ressaltou que a Polícia Militar de Goiás tem uma longa história de dedicação e empenho em defesa da segurança pública do nosso estado. “Esta companhia é um exemplo dessa dedicação, pois atua com profissionalismo e determinação no combate à criminalidade”. O comandante-geral da PMGO, coronel André Henrique Avelar de Souza também compareceu à inauguração.

O vice-governador ainda foi homenageado com um distintivo da 43ª CIPM/CPE. Momentos antes, a senhora Maria Aparecida Teles recebeu flores da cúpula da PMGO. Ela é mãe do sargento Gerson Antônio do Nascimento, que morreu aos 46 anos, em 13 de setembro último, após a viatura em que ele estava capotar no setor Chácara São Pedro, em Aparecida – o nome dele foi dado ao novo pavilhão entregue nesta quarta-feira. A viúva, Renata Fleury Cavalcante do Nascimento, também participou do evento.

A 43ª Companhia Independente de Policiamento Especializado existe há 10 anos. Além de Aparecida de Goiânia, seu efetivo de 80 policiais militares atende a demandas em Hidrolândia, Senador Canedo, Bela Vista, Caldazinha e Bonfinópolis.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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