Governo de Goiás repassa R$ 164 milhões para obras na rede estadual de ensino

Nesta quarta-feira, 16, às 8h30, o governador Ronaldo Caiado anunciará na  Secretaria Estadual de Educação (Seduc), a liberação de mais de R$ 164 milhões à rede estadual de ensino. O montante será destinado para reformas e obras nas unidades escolares, assim como na aquisição de equipamentos. As instituições beneficiadas serão as de tempo regular, militares, que atendem alunos quilombolas e de ensino especial ou diferenciado da educação básica.

Os R$ 124,5 milhões serão utilizados para atender 793 escolas dentro da segunda fase do Equipar. A verba será usada para a compra de equipamentos, contratação de serviços de manutenção dos instrumentos já existentes nas unidades escolares. 

Enquanto isso, o repasse de R$ 39,6 milhões será utilizado em obras de aproximadamente 120 escolas. A ação está dentro do Programa Dinheiro Direto na Escola – Goiás (PDDE-Goiás) que prevê diversos tipos de obras, seguindo critérios de necessidades estruturantes. 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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