Governo repassa recursos do Goiás na Frente para 56 prefeituras

O governador Marconi Perillo formalizou nesta segunda-feira, dia 25, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, o repasse das primeiras e segundas parcelas dos convênios do Programa Goiás na Frente, firmados entre o Governo de Goiás com 56 prefeituras. Com os cheques entregues, já são mais de 100 municípios contemplados com recursos do Goiás na Frente. Outros 177 processos estão em fase de análise, segundo informações da Secretaria de Governo.

O Auditório Mauro Borges ficou completamente lotado de prefeitos e lideranças do interior do Estado. De acordo com Marconi, o Goiás na Frente está aquecendo a economia e gerando empregos, gerados a partir das obras. “Criamos este programa para tirar o Brasil do atoleiro em que ele se encontra. Só com obras e com investimentos, que nós vamos retomar os empregos. Observe que nestes últimos sete meses, Goiás teve saldo positivo mês a mês. Ficamos agora no acumulado do ano no terceiro lugar em geração de empregos no Brasil, perdendo apenas para São Paulo e Minas Gerais. Esse último mês, São Paulo, Santa Catarina e Goiás. Quarenta e sete mil empregos líquidos gerados, de saldo positivo”, observou.

Para o governador, o ranking teve “impacto direto” pelos postos de trabalhos gerados pelas obras. “Qual foi a primeira área geradora de empregos? Construção. É claro que o Goiás na Frente impactou este ranking, afinal de contas se você anda para qualquer lugar tem obras de reconstrução, de construção, de manutenção, e também obras nas cidades, frutos dos convênios”, frisou Marconi.

Presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), Paulo Sérgio Rezende, o “Paulinho”, que é prefeito de Hidrolândia, afirmou na solenidade que os prefeitos estão “muito agradecidos” com a mão estendida do governo estadual. “Agradecidos com a sensibilidade do governador Marconi Perillo. E se eles estão agradecidos, o povo que os elegeu também está. É um recurso muito importante para os prefeitos que estão começando agora, que estão com muita dificuldade, e talvez não conseguiriam reunir um recurso como esse”, declarou.

O secretário de Governo, Tayrone Di Martino, que coordena os convênios com as prefeituras, lembrou da importância dos deputados estaduais, para que Marconi pudesse acumular recursos que estão sendo investidos. “O Goiás na Frente só foi possível por causa dos nossos deputados estaduais, que contribuíram muito no sentido de ajudar na assistência junto a essas prefeituras e, sobretudo, por ter votado a legislação necessária para que a gente pudesse ter recursos para investir nos municípios”, avaliou.

O prefeito de Corumbá de Goiás, Célio Fleury, afirmou que graças ao programa Goiás na Frente está sendo possível realizar a recuperação das vias urbanas da cidade. “Jamais o município, nesta situação que estamos enfrentando, daria conta de fazer uma recuperação de praticamente 90% das ruas de Corumbá de Goiás”, declarou. Já o prefeito de Itarumã, Ricardo Francisco, destacou a importância dos repasses feitos por meio do programa Goiás na Frente. “Esse é um programa inovador que vem ajudar os prefeitos e as prefeituras nesse momento muito difícil que o país está passando”.

“É possível fazer gestão com responsabilidade, com seriedade, ajudando a fomentar o processo de desenvolvimento”, afirmou José Eliton

Coordenador geral do Goiás na Frente, o vice-governador José Eliton afirmou que, pelo que tem observado no interior do Estado, o programa, “está modificando a paisagem de diversos municípios goianos”. De acordo com Eliton, nos municípios onde as obras já estão sendo realizadas – “e já são vários” – ele observa a esperança dos moradores no fato de Goiás está superando bem a crise que abalou o País.

“A gente percebe que as pessoas observam com muita clareza que é possível fazer gestão com responsabilidade, com seriedade, ajudando a fomentar o processo de desenvolvimento, não só da capital ou dos grandes municípios, mas de todos os municípios goianos”, frisou.

Fonte: Goiás Agora

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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