O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silva, deve anunciar se haverá retorno do horário de verão, após uma reunião nesta quarta-feira, 16, com integrantes do governo. Ele deverá receber novos estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sobre o tema.
Se aprovado, o horário de verão provavelmente não começará antes do segundo turno das eleições municipais, marcado para 27 de outubro. Isso porque o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, mencionou que a implementação da medida dependerá de estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que comprovem sua necessidade estrita.
A medida, suspensa desde 2019, voltou a ser pauta dentro do ministério devido ao período de seca que o país vem enfrentando. No entanto, o assunto perdeu força com o início do período de chuva e de pressão de empresas áreas, que informaram precisar redesenhar toda a malha e modificar horário de voos já comprados.
O ministro chegou a defender que a mudança poderia ajudar a economia em um “momento realmente crítico” devido a seca, que se soma ao calor e ao aumento do consumo nos horários de pico – que ocorrem no período da tarde.
Horário de verão
O horário de verão envolve o adiantamento dos relógios em uma hora, visando aproveitar melhor a luz natural durante as horas do dia. Essa mudança pode deslocar o pico de consumo de energia das 18h para entre 14h e 16h, especialmente durante ondas de calor intensas na Região Sudeste. No entanto, para que essa mudança seja eficaz, é necessário que haja condições climáticas favoráveis, como ondas de calor, para deslocar a demanda máxima de energia.
A implementação do horário de verão pode gerar uma economia significativa em termos de energia. Segundo o ministro Alexandre Silveira, se aprovado, o horário de verão poderia resultar em uma economia de R$ 400 milhões. Além disso, a medida ajudaria a reduzir a necessidade de acionar termelétricas, que são mais caras e impactam a conta de luz, favorecendo o uso de fontes de energia mais baratas e sustentáveis, como as hidrelétricas.
A decisão sobre o retorno do horário de verão em 2024 é crítica e envolve uma análise detalhada dos benefícios e desafios. Se implementado, o horário de verão pode trazer economias significativas em energia e contribuir para um uso mais sustentável dos recursos energéticos. No entanto, é importante considerar os impactos práticos na sociedade e garantir que a medida seja necessária e benéfica para o país.