Governo, Sindicato Rural e Faeg inauguram Batalhão Rural de Mineiros

O governo do Estado de Goiás, em parceria com o Sindicato Rural de Mineiros, com a Polícia Militar do Estado de Goiás e com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), inaugurou o Batalhão Rural de Mineiros. A unidade será responsável pelas atividades de patrulhamento georreferenciado no município.

A inauguração da Extensão do Batalhão Rural aconteceu na última terça-feira, 28, e contou com a participação da primeira-dama de Goiás e presidente de Honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Gracinha Caiado; com o presidente da Faeg e deputado federal, Zé Mário Schreiner (DEM); com o presidente do Sindicato Rural de Mineiros, Isaac Mendonça; e demais autoridades.

O deputado Zé Mário, que mantém base política em Mineiros, foi o parlamentar responsável pela chegada do Batalhão no município. A unidade vai atender cerca de 13 municípios que fazem divisa com Mineiros. “Estou muito emocionado pelo o que está acontecendo aqui. Mais uma vez quero enaltecer essa prática de parceria”, afirmou o democrata.

De acordo com Isaac, o Batalhão Rural é uma demanda antiga da comunidade e do sindicato. “Esse efetivo irá trabalhar para que tenhamos mais efetividade no combate à criminalidade no campo. Sem essa força, o produtor ficava bastante desguarnecido, pois somos um município muito extenso”, apresentou o presidente sindicalista.

O município de Mineiros é o segundo maior do Estado de Goiás, e compreende cerca de 11 mil quilômetros quadrados. “Com a instalação do Batalhão Rural, com certeza o homem do campo, aquele que leva comida para cidade, estará bem melhor assistido na área de segurança”, finalizou Isaac.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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