Governo sorteia 50 casas a custo zero em Aruanã

Governo sorteia 50 casas a custo zero em Aruanã

A Agência Goiana de Habitação (Agehab) e a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) sorteiam, na tarde desta sexta-feira, 06, 50 casas a custo zero em Aruanã. O sorteio do programa Pra Ter Onde Morar – Construção na cidade será realizado a partir das 14 horas, no Centro de Convenções e Eventos. Mais de 270 famílias estão habilitadas para concorrer às moradias.

Os sorteios das casas são realizados em sistema desenvolvido pela Agehab, auditável aos órgãos de controle e transmitidos on-line pelas contas institucionais da Agência no Facebook e no YouTube. As famílias também são chamadas para acompanhar o procedimento ao vivo.

“O sorteio é a etapa mais emocionante, porque é quando as famílias ficam sabendo que estão a um passo de ser contempladas”, explica o presidente da Agehab, Alexandre Baldy.

“Depois do sorteio, a documentação de cada pessoa sorteada é analisada e, se estiver tudo certo, são confirmadas como beneficiárias. Se alguém for desclassificado, quem estiver no cadastro de reservas é chamado”, completa.

CASAS A CUSTO ZERO

Entre os requisitos para as famílias serem contempladas estão: não ter imóvel, comprovar vínculo mínimo de três anos com o município e renda familiar de até um salário mínimo. Além disso, não podem ter sido contempladas em outro programa habitacional de moradia.

“Existe uma preocupação em, realmente, atender as famílias que estão em maior vulnerabilidade social e não somente nos grandes centros, mas também nas menores cidades do Estado”, ressalta o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales.

O processo de sorteio mantém a lisura e transparência, dando oportunidade igualitária a todos que atendem o perfil do programa. Neste momento, estão em construção em 130 municípios quase 6 mil moradias a custo zero.

Os recursos empregados são 100% do Governo de Goiás, por meio do Fundo de Proteção Social de Goiás, o Protege. O trabalho é realizado em parceria com as prefeituras, que providenciam terrenos regularizados e a infraestrutura dos canteiros de obras.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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