No início de julho, o governo federal contava com uma reserva de 4.019.500 comprimidos de cloroquina. O total parado em estoque, no entanto, poderia ser ainda maior, já que alguns estados não quiseram receber o medicamento.
De acordo com o documento que registra a reunião do Ministério da Saúde, no dia 25 de maio, em que o ministério negociava ao menos três toneladas de insumos para serem trazidos ao Brasil para produção do medicamento, os técnicos, que fazem parte de um comitê de emergência sobre o novo coronavírus, alertaram para o risco de estoque parado.
“Devido a atual situação não é aconselhável trazer uma quantidade muito grande, pois caso o protocolo venha a mudar, podemos ficar com um número em estoque parado para prestar contas”, diz o documento.
O mesmo documento diz que novas distribuições de cloroquina estariam previstas entre julho e agosto, mas não traz previsão de locais ou quantidades.