“Governo tem feito política do avestruz, enterram a cabeça no chão e não sabem o que está acontecendo”, afirma Deputada Adriana Accorsi

A deputada estadual, delegada Adriana Accorsi (PT), é oficialmente a pré-candidata pelo Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições municipais desse ano. Ela conta que os deputados estão trabalhando de casa, fazendo reuniões por vídeo chamada e explica que tem feito o máximo pela sociedade, nesse momento de pandemia: “na assembléia eu sou a campeã de projetos apresentados, e tento ao máximo minorar o sofrimento das pessoas nesse momento que estamos vivendo. Nossa luta é tentar proteger a vida das pessoas. Acredito que todos devemos fazer nossa parte. Quem puder, deve ficar em casa, as vezes a pessoa tem que trabalhar fora, não pode ficar isolada e o governo não da nenhum auxílio, então vamos todos fazer nossa parte.”

Segundo a parlamentar, o governo estadual iniciou bem no combate ao Covid-19, mas agora deixou a pressão popular vencer: “cadê o governador? Alguém sabe dele? No início o Caiado estava firme, tendo uma postura como médico e governante, e infelizmente, por uma questão política, ele não quis ficar mal com o presidente do país, ele abandonou tudo. O governo tem feito a política do avestruz, enterram a cabeça no chão e não sabem o que está acontecendo. Nessa hora não temos que preocupar com partido. O governo tem que saber o que fazer, quantos equipamentos comprar, respiradores, testes.”

A deputada Adriana Accorsi afirma que o isolamento deveria ter sido reforçado desde o início, para que quando fosse necessário as UTI’s e testes não estivessem esgotados, “o governo federal não está fazendo nada, se alguém falar que eles mandaram um teste aqui para o governador Ronaldo Caiado, é mentira, não mandou coisa nenhuma, não mandou respirador, não mandou um real. E além de não fazer nada, ele vai contra a ciência e contra o resto do mundo. Qualquer um que estivesse lá no lugar do presidente, estaria fazendo muito melhor do que ele”, critica a deputada.

Pré-candidata à prefeitura de Goiânia pelo PT, Adriana Accorsi, diz que está otimista com a campanha, já tem criado muitos diálogos para sua campanha e pensado nas várias necessidades que a cidade possui, “é claro que as propostas agora devem ser feitas com base na necessidade da cidade, pós pandemia. Tem muitas famílias em dificuldade, temos que acolher e cuidar de quem está precisando. Além de se preparar para prestar um serviço público de qualidade, esse é o momento de investir muito em políticas de geração de renda e emprego, meu sonho é criar um banco do povo, para as pessoas e famílias que estão passando dificuldades”, ressalta a deputada. Ainda segundo ela, Goiânia é acima da média no Brasil, de cidades que contém lares chefiados por mulheres, e que assistir melhor essas mulheres, também é um de seus focos,

Acompanhe a entrevista completa da pré-candidata a prefeitura de Goiânia, delegada Adriana Accorsi (PT):

https://www.youtube.com/watch?v=ZyXPTVnOKaw

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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