Governo Temer tem desaprovação de 74% da população

Um levantamento divulgado nesta quarta-feira (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que o governo do presidente Michel Temer recebeu aprovação apenas de 6% da população, de acordo com a pesquisa da CNI/Ibope, 74% consideram o governo ruim ou péssimo, 19% regular e 2% não souberam responder. A pesquisa foi realizada no quarto trimestre deste ano, entre os dias 7 e 10 de dezembro, com 2 mil pessoas em 127 municípios, revelando a avaliação dos brasileiros sobre o desempenho do governo federal.

O levantamento também mostra o grau de confiança no governo do presidente Michel Temer e a aprovação em nove áreas de atuação, entre elas: educação, saúde, segurança pública e combate a fome e ao desemprego. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos e o nível de confiança utilizado é de 95%. De acordo com os dados, a população do presidente oscilou positivamente, se comparado à última pesquisa realizada em setembro na qual 3% dos entrevistados avaliaram o governo como ótimo ou bom, 16% como regular, 77% como ruim ou péssimo e 3% não souberam ou não responderam.

Segundo a CNI, entre os entrevistados com 55 anos ou mais, registra-se um aumento significativo da popularidade do presidente, indo de 4% para 10%. Sendo a maioria homens, quando comparado às mulheres, e entre entrevistados de maior renda familiar. Entre os entrevistados com renda familiar de até um salário mínimo, o percentual dos que avaliaram o governo como ruim ou péssimo é de 79% e 13% avaliam como regular. A Região Nordeste se mantém como a que pior avalia o governo Temer.

Joyce Cristina (com informações da Agência Brasil)

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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