Governo troca papel por documentos digitais

O Governo de Goiás, por meio A Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), comunicou que a partir do dia dois de outubro que os órgãos do Poder Executivo não utilizarão mais papeis. Os documentos passarão a circular exclusivamente pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Por meio dele, memorandos, ofícios, portarias e outros processos serão 100% digitais.

“Esse projeto é para nós, servidores, mas também para toda a sociedade, que ganhará em agilidade, transparência e segurança”, disse o chefe de gabinete da Segplan, Rogério Santana, durante reunião de lançamento da terceira e última etapa da implantação do SEI, na tarde desta quarta-feira (13/9), no Palácio Pedro Ludovico. De acordo com Santana, o SEI é um projeto de Estado e não de governo, pois será perene. “Estamos dando um salto imenso na gestão pública”, ressaltou.

A reunião desta quarta-feira teve foco nos superintendentes de Gestão, Planejamento e Finanças e correspondentes dos órgãos públicos. A proposta foi repassar diretrizes para que, a partir de outubro, os documentos possam ser elaborados e assinados dentro do SEI. Dessa forma, o gestor poderá assinar todos os documentos remotamente, o que representará mais rapidez na tramitação e também economia no uso de papel e impressoras.

De acordo com a gerente de Articulação de Gestão e Cooperação Técnica, da Superintendência de Modernização Institucional da Segplan, Roberta Rodrigues Costa, que coordena a implantação do SEI juntamente com a Superintendência Central de Tecnologia da Informação e Núcleo de Suprimentos, Logística e Frotas, nesta fase final de implantação da ferramenta é importante que todos os órgãos colaborem na disseminação interna de orientações e procedimentos, de forma que os problemas advindos da mudança sejam minimizados.

A Segplan informou que aproximadamente 300 pessoas com a atribuição de replicar o conhecimento nos Órgãos e Entidades foram treinados. Além disso, os servidores têm também a opção de realizar o treinamento online.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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