Governo vai investir R$ 31 milhões na construção de presídios em Planaltina e Uruaçu

O governador Marconi Perillo comandará, nesta sexta-feira, dia 19, o 8º e o 9º Encontros Regionais do Programa Goiás na Frente, em Planaltina (Região Norte), e em Uruaçu (Entorno Norte do Distrito Federal), respectivamente, às 10 e às 14 horas. Ele anunciará investimentos de mais de R$ 500 milhões nas duas regiões, em diferentes setores, e assinará algumas ordens de serviço para início das obras.

De acordo com a planilha do programa Goiás na Frente, Planaltina será atendida com a construção de um presídio com 388 vagas. A tabela informa que o investimento na unidade prisional de Planaltina e na da cidade de Formosa, somado, será de R$ 31 milhões. Planaltina também receberá 117 casas, duas quadras esportivas cobertas e uma Escola Padrão Século XXI.

O Goiás na Frente vai investir mais de R$ 75 milhões na Região Norte do Estado somente na construção (R$ 2 milhões), reconstrução (R$ 70 milhões), e manutenção (R$ 3 milhões) de rodovias. Investirá, ainda, R$ 43,8 milhões em saneamento, e R$ 3,2 milhões na construção de unidades habitacionais.

Em Uruaçu, Marconi anunciará R$ 72 milhões para a conclusão do Hospital Municipal de Uruaçu, e R$ 1,7 milhão para instalação de uma usina de beneficiamento de sementes no município. A cidade receberá, ainda, 150 unidades habitacionais, ampliação do sistema de esgoto, implantação de galeria pluvial, manutenção de rodovias, construção do auditório na UEG, uma Escola Padrão Século XXI, e a cobertura de três quadras esportivas.

Para a Região Norte, o Programa Goiás na Frente prevê mais de R$ 422 milhões em investimentos, sendo R$ 126 milhões na construção de rodovias, R$ 40 milhões na reconstrução, e R$ 20 milhões na manutenção da malha viária. Prevê, ainda, R$ 31,5 milhões em saneamento, e R$ 56 milhões em habitação, além de investimentos em outros setores.

O Encontro Regional do Goiás na Frente já foi realizado em Cidade Ocidental, Posse, Ipameri, Goiatuba, Guapó, Aruanã, e Jaraguá. Depois de Planaltina e Uruaçu, será realizado em Jussara e Jataí.

Fonte: Agência Brasil

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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