Gracinha Caiado destaca qualidade técnica da Polícia Penal de Goiás

A qualificação técnica do efetivo policial goiano é cada vez mais exemplo para o Brasil, como mostra formação inédita realizada pela Polícia Penal do Estado. A avaliação é da coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, que participou nesta terça-feira, 12, da formatura da primeira turma do curso de Segurança de Autoridades e Dignitários (Seadig). Além de agentes da própria Polícia Penal, a turma incluiu um policial penal do Paraná, dois policiais militares de Goiás, dois policiais legislativos da Assembleia de Goiás e um da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A cerimônia de formatura ocorreu no Auditório Mauro Borges do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia.

“Sem dúvida nenhuma, vocês saem à frente em qualificação, capacitação e conhecimento para oferecer um serviço de excelência em qualquer função que vocês ocuparem, em qualquer missão que vocês assumirem”, afirmou a primeira-dama, que foi designada madrinha da turma. Gracinha se disse honrada com o convite e parabenizou os formandos pela iniciativa de participar do curso. “Em nome de toda a população goiana e do governador Ronaldo Caiado, agradeço a vocês pelo empenho e dedicação”, declarou.

O curso tático capacitou 30 profissionais da segurança pública para atuarem em atividades de responsabilidade direta pela segurança pessoal de autoridades e dignitários. A especialização durou 35 dias, totalizando 250 horas de atividades. Ao lado de representantes do Ministério Público e do Tribunal de Justiça de Goiás, Gracinha descerrou a placa que marcou a conclusão da formação inédita no Brasil.

A Polícia Penal de Goiás é a primeira força penitenciária brasileira a realizar capacitação nesta área. “Colocar-se como o abrigo da autoridade é doar-se mais do que qualquer outro. Isso mostra a responsabilidade de cada um que se disponibilizou para a formação”, ressaltou o diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires. “Estamos nos preocupando com a segurança do povo goiano e em fazer com que a Polícia Penal esteja cada vez mais integrada”, acrescentou ele, lembrando que o trabalho “vai além dos muros do presídio”.

“Este é um exemplo de que, para dar certo, temos que nos pautar pela confiança, pela relação interinstitucional e pelo trabalho”, argumentou o coordenador do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Goiás (MP-GO), promotor Rodney da Silva. Ele agradeceu a abertura de vagas na turma para policiais que estão fora da estrutura da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP).

“Goiás é referência em segurança pública e sabemos que isso se deve muito ao comando da Secretaria de Segurança Pública, ao comando das forças policiais. Isso é fruto de um trabalho incessante, não só de inteligência, mas também de doação de cada um que compõe essas forças”, afirmou a juíza de Direito Patrícia Bretas, também presente ao evento.

Treinamento
A capacitação aprofundou conhecimentos em pontos estratégicos, como noções de explosivos, navegações, escoltas de autoridades, direção defensiva, aquacidade e salvatagem, operação com aeronaves e tiro tático de defesa. O objetivo foi treinar agentes de segurança para proteger a vida e a integridade física de ocupantes de cargos de destaque na sociedade, como chefes de Estado e de governo, diplomatas e membros do Judiciário.

Instrutores vinculados à Escola Superior de Polícia Penal, Choque, Bope, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Rodoviária Federal, Serviço Aéreo e Secretaria da Casa Militar de Goiás ministraram as aulas. “Verdadeiros mestres na arte de ensinar, permitiram quebras de paradigmas e fizeram com que os alunos vissem a importância da especialização na prestação de serviço de segurança de autoridades”, enalteceu o coordenador do curso, Lucas Oliveira.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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