Gracinha Caiado discute estratégias para área social com gestores de municípios goianos

A presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado, comandou nesta terça-feira, 2, uma reunião por videoconferência com primeiras-damas e gestores de Assistência Social de todos os 246 municípios do estado, que reuniu mais de 300 pessoas.

Ao lado da diretora da OVG, Adryanna Caiado, Gracinha Caiado apresentou as ações do gabinete e da organização junto aos municípios, especialmente em prol do enfrentamento da pandemia da Covid-19, mas também de estudos e capacitação, e convidou a todos para que participem deste trabalho em conjunto.

“Temos 155 novos gestores eleitos para esse mandato que se inicia em 2021, ou seja, a grande maioria aqui está nesta função de primeira-dama ou de gestor de Assistência Social pela primeira vez. E a todos os outros que estão retornando aos cargos, também queremos dar as boas-vindas e dizer que o nosso maior objetivo é estabelecer e fortalecer um canal de comunicação permanente com as prefeituras”, disse Gracinha Caiado.

A diretora da OVG, Adryanna Caiado, aproveitou a oportunidade para reforçar que a organização continua atendendo a todos municípios que precisarem de benefícios e doações. “Nunca paramos com as doações, nem mesmo nos momentos mais difíceis da pandemia. Nossa equipe está à disposição das secretarias municipais que precisarem de auxílio em relação aos trâmites e documentação para que nenhum goiano deixe de receber o benefício necessário”, afirmou.

Na oportunidade, Gracinha Caiado apresentou o trabalho da Gerência Social, estrutura dentro da OVG, em parceria com o GPS, que atualmente tem adesão de 169 prefeituras. A partir da adesão, o município tem acesso a uma série de serviços e produtos, incluindo supervisões on-line e polos de capacitação para os técnicos da prefeitura, tudo isso com um custo zero para a administração municipal.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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