Gracinha Caiado lança entregas do PAA Goiás: “Garantia de alimento na mesa para quem precisa”

“O Programa de Aquisição de Alimentos é a certeza da comercialização dos produtos da agricultura familiar e do recebimento por quem mais precisa”, afirmou a primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado, durante cerimônia que marcou o início das entregas em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, nesta quinta-feira ,19.

No município, o governo adquire produtos de 90 agricultores e beneficia o Lar São José e o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), locais que assistem mais de 410 famílias. Os alimentos também são utilizados para a montagem de cestas verdes doadas à população. “Além de ser uma fonte de renda para famílias do campo, de fomentar a economia local e incentivar a produção da agricultura familiar, o PAA também é garantia de segurança alimentar, e uma alimentação da mais alta qualidade, para quem mais precisa”, reforçou Gracinha.

Como explica o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Pedro Leonardo, o programa estimula a função social do agronegócio. “O Estado tem se consolidado como um dos maiores produtores agrícolas do Brasil. Mas isso não faria sentido se nós não conseguíssemos executar políticas como o PAA, que tem permitido a inclusão produtiva da agricultura familiar nesse processo de desenvolvimento”, salientou.

Para o presidente da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), Rafael Gouvêa, o dinheiro faz diferença na vida do homem do campo. “Temos visto que muitos produtores já planejaram realizar investimentos em sua propriedade para aumentar sua renda é exatamente isso que a gente quer”, disse.

Somente em Formosa, devem ser entregues 458 toneladas de alimentos, adquiridas por R$ 1,3 milhão. A produtora Bel Moura, que fornece leite, mandioca, melancia e banana, considera que “o PAA é a melhor coisa que existe para os produtores”, pois permite a venda de alimentos de forma justa e entrega com baixo custo de logística.

Estado

Neste ano, o PAA selecionou 841 agricultores familiares em 116 municípios goianos. Serão investidos R$ 12 milhões de reais no programa, fomentando o desenvolvimento da agricultura familiar goiana. As entidades beneficiadas são selecionadas pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG).

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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