Gracinha Caiado visita Olhos d´Água, distrito de Alexânia para conhecer artesanato feito na cidade

Nesta quarta-feira, 02, o Governo do Estado deu início à implantação do Sistema de Artesanato de Goiás (SAG). O programa da Secretaria da Retomada e do Gabinete de Políticas Sociais busca fortalecer, capacitar e incentivar a produção da arte goiana. 

A coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS) e presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), primeira-dama Gracinha Caiado, visitou, junto com comitiva do Governo de Goiás, o Olhos d´Água, distrito de Alexânia, para ver o projeto.

“Ações em prol do artesanato unem duas prioridades do governador Ronaldo Caiado: valorizar nossa cultura e gerar emprego e renda. E hoje é o dia da retomada do artesanato no Estado. O governo está com os olhos voltados para esse potencial que Goiás tem”, declarou Gracinha. 

A comitiva visitou a produção e a comercialização do produto no distrito, que concentra mais de 300 artesãos. “Daremos estrutura aos produtores e faremos um grande evento em Olhos d´Água. Tem muitas novidades para o artesanato vindo por aí”, disse o secretário da Retomada, César Moura.

A diretora-geral da OVG, Adryanna Melo Caiado, afirma ter ficado impressionada, durante a visita, “a riqueza de detalhes do artesanato de Olhos D’Água”. “Precisamos valorizar o trabalho desses artesãos, ajudando a divulgar a arte feita aqui, de forma a contribuir para o fortalecimento da atividade, gerando novas perspectivas para a comunidade”, declara.

As ações de capacitação, fortalecimento e divulgação serão promovidas por meio do SAG, vinculado à Secretaria da Retomada, que tem a responsabilidade criar política públicas, visando posicionar estrategicamente o artesanato goiano, estabelecer conexões necessárias entre a cadeia produtiva e o mercado.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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