Grammy 2025: Lista de indicações destaca Anitta, Beyoncé e Taylor Swift entre os principais nomes

A Academia de Gravação dos Estados Unidos divulgou, nesta sexta-feira, 8, a lista oficial dos indicados ao Grammy 2025. A 67ª edição da maior premiação da música está marcada para ocorrer no dia 2 de fevereiro de 2025, em Los Angeles. Grandes nomes da indústria como Beyoncé, Taylor Swift, Billie Eilish e Charli XCX estão entre os indicados em várias categorias, consolidando seu impacto no cenário musical global.

Anitta, representando o Brasil, conseguiu uma importante indicação com seu álbum “Funk Generation”, concorrendo na categoria de Melhor Álbum Pop Latino. Esta é a segunda vez que a cantora brasileira é indicada ao Grammy. Em 2023, ela concorreu como Artista Revelação, mas o prêmio acabou nas mãos da cantora de jazz Samara Joy. Além de Anitta, outros brasileiros também estão na disputa: Hamilton de Holanda e Eliane Elias foram indicados na categoria de Melhor Álbum de Jazz Latino.

Destaques nas Principais Categorias

Beyoncé lidera a lista de indicações com 11 nomeações, destacando-se nas categorias Gravação do Ano e Música do Ano com “Texas Hold ’Em”. Taylor Swift e Post Malone também são destaques com a faixa colaborativa “Fortnight”. Entre os competidores de Gravação do Ano, estão nomes icônicos como The Beatles, com “Now and Then”, e Kendrick Lamar, com “Not Like Us”.

Na categoria Álbum do Ano, disputam artistas como André 3000 com “New Blue Sun”, Billie Eilish com “Hit Me Hard and Soft”, e Taylor Swift com “The Tortured Poets Department”. Beyoncé também marca presença com seu álbum “Cowboy Carter”.

Indicações de Artista Revelação e Outros Gêneros

Sabrina Carpenter é uma das favoritas na categoria Artista Revelação, concorrendo com nomes emergentes como Doechii, Khruangbin, e RAYE. Já no rap, Eminem, Future e Kendrick Lamar se destacam com indicações tanto para Melhor Álbum quanto para Melhor Performance de Rap. Na categoria Melhor Álbum de Rap, Eminem concorre com “The Death of Slim Shady (Coup de Grâce)”, enquanto J. Cole está na disputa com “Might Delete Later”.

No universo da música latina, além de Anitta, Shakira e Luis Fonsi também estão na corrida pelo prêmio de Melhor Álbum Pop Latino. Já na categoria de Melhor Performance Pop Solo, Sabrina Carpenter, Beyoncé e Billie Eilish se enfrentam com suas faixas de sucesso.

Confira Alguns dos Principais Indicados:

Álbum do Ano

  • André 3000 – New Blue Sun
  • Beyoncé – Cowboy Carter
  • Taylor Swift – The Tortured Poets Department
  • Billie Eilish – Hit Me Hard and Soft
  • Chappell Roan – The Rise and Fall of a Midwest Princess

Gravação do Ano

  • The Beatles – “Now and Then”
  • Beyoncé – “Texas Hold ’Em”
  • Taylor Swift Featuring Post Malone – “Fortnight”
  • Kendrick Lamar – “Not Like Us”
  • Charli XCX – “360”

Música do Ano

  • Taylor Swift Featuring Post Malone – “Fortnight”
  • Billie Eilish – “Birds of a Feather”
  • Lady Gaga & Bruno Mars – “Die With a Smile”
  • Beyoncé – “Texas Hold ’Em”
  • Kendrick Lamar – “Not Like Us”

Artista Revelação

  • Sabrina Carpenter
  • Doechii
  • Shaboozey
  • RAYE
  • Khruangbin

Melhor Álbum Pop Latino

  • Anitta – Funk Generation
  • Shakira – Las Mujeres Ya No Lloran
  • Luis Fonsi – El Viaje
  • Kany García – García
  • Kali Uchis – Orquídeas

Melhor Performance Pop Solo

  • Beyoncé – “Bodyguard”
  • Billie Eilish – “Birds of a Feather”
  • Charli XCX – “Apple”
  • Sabrina Carpenter – “Espresso”

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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