Granizo com pedras do tamanho de ovos atinge o Paraná e faz furos em telhados
Defesa Civil registrou 91 chamados após temporal neste domingo (23), em Guarapuava, na região central do estado.
Pedras de gelo do tamanho de ovos de galinha furam telhados — Foto: Juliane Maria Solomucha/ Luidi Carlos Pagon
Pedras de granizo do tamanho de ovos de galinha atingiram Guarapuava, na região central do De, durante um temporal registrado na tarde deste domingo (23). A chuva causou estragos em diversas casas e mobilizou equipes da Defesa Civil.
Segundo a Prefeitura de Guarapuava, a Defesa Civil registrou 91 chamados até as 16h15. A maioria das ocorrências foi por danos em telhados, segundo a prefeitura, principalmente em coberturas antigas ou com telhas finas, que não resistiram ao impacto das pedras de gelo.
Moradora do município, Alexandra da Luz Miranda Martins disse que as pedras eram do tamanho de ovos.
> “Nós estávamos dentro de casa. Escureceu tudo e, de repente, veio a chuva. Primeiro choveu, depois vieram aquelas pedronas grandes. A casa começou a molhar. Eu corri para levantar as coisas. Meu marido ficou desesperado, corria para lá e para cá”, contou.
Também moradora da região, Sirlei Alves Belisaro teve o telhado da casa quebrado.
“Deu bastante pedra, pedra graúda. Quebrou as telhas, alagou, molhou tudo. Entrou água na cozinha e pelos fundos da casa. Foi pedra e vento. Durou uns 15 minutos”, relatou.
As equipes da Defesa Civil estão atuando em diferentes regiões, como Palmeirinha e a localidade de Coqueiros.
Também há equipes na logística para entrega de lonas e outros materiais emergenciais. A Secretaria de Obras informou que organiza uma equipe extra para reforçar o atendimento.
Defesa Civil realizou 91 atendimentos até a tarde de domingo (23), em Guarapuava — Foto: Samilli Penteado
De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a estação das Centrais Elétricas do Rio Jordão (Elejor) registrou o maior acumulado de chuva, com 14,4 milímetros. Na estação do Simepar foram 7,2 mm e no distrito de Entre Rios, 6 mm.
Ainda segundo o Simepar, a tempestade foi influenciada por uma frente fria no oceano, que favoreceu a formação de um fenômeno chamado “cavado meteorológico”, uma área de baixa pressão que contribui para a formação de nuvens de tempestade. A frente fria não avançou sobre o Paraná, mas influenciou as condições do tempo na região.
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