Grave acidente deixa um bebê morto e outras seis pessoas feridas no DF

Grave acidente deixa um bebê morto e outras seis pessoas feridas no DF

Um grave acidente deixou seis pessoas feridas e um bebê de 9 meses morto, na noite desta sexta-feira, 30, na DF-251, próximo a Santa Maria. O bebê teve duas paradas cardiorrespiratórias após a colisão. Mesmo recebendo socorro médico, ele não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Outras duas crianças, de 3 e 4 anos, ficaram feridas.

O acidente envolveu um Renault Sandero branco e um Volkswagen Gol verde, por volta das 18h, na pista da Estrada Parque do Contorno (EPCT), sentido São Sebastião. Os dois veículos colidiram de frente. A criança de 9 meses era passageira do Sandero, mas foi arremessada da pista com o impacto da batida. Ela recebeu os primeiros socorros de uma enfermeira que passava pelo local do acidente até a chegada do Corpo de Bombeiros, que conseguiram reanimar o bebê em 5 minutos.

As equipes levaram a vítima para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). No entanto, durante o trajeto, a criança teve outra parada cardiorrespiratória. Os socorristas voltaram a reanimá-la, inclusive com ajuda de funcionários da unidade de saúde. Mesmo assim, após cerca de 40 minutos, o bebê morreu.

Passageiros são resgatados com ferimentos

As crianças de 3 e 4 anos, por sua vez, estavam no Sandero. Elas foram levadas ao Hospital Regional do Gama (HRG) com ferimentos na boca e escoriações pelo corpo. Assim como os jovens, o motorista do carro, de 45 anos, também foi encaminhado a unidade de saúde.

Já a quinta passageira do Sandero, uma jovem de 21 anos, teve suspeita de traumatismo cranioencefálico e de fratura na perna direita. A vítima foi encontrada fora do automóvel e foi levada para o HRG, ainda consciente. Uma passageira de 24 anos, que também trafegava no Sandero, estava com o bebê de 10 meses no colo. Encontrada fora do veículo quando o socorro chegou, a mãe da criança apresentava trauma na face. Os bombeiros a encaminharam para o mesmo hospital, também consciente.

Preso às ferragens

O único ocupante do Gol precisou ser retirado do veículo pelos bombeiros. O motorista de 48 anos teve suspeita de fratura na perna direita. Após receber os primeiros socorros, ele foi levado consciente e estável para um hospital particular do Gama.

Os bombeiros não divulgaram as identidades das vítimas. Depois do socorro, o trânsito ficou sob cuidados da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O caso foi registrado na 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria).

Veículos ficaram parcialmente destruídos. (Foto: Reprodução/Metrópoles)

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos