Família de grávida desaparecida desde janeiro ainda espera que ela dê entrada em hospital para ter bebê: ‘Completaria 9º mês em abril’
Regiane Abreu Oliveira tem esquizofrenia e, em momentos de crise, sai de casa, segundo a família. A mulher está desaparecida desde o dia 2 de janeiro em Cerquilho (SP).
A família de Regiane Abreu Oliveira, de 33 anos, continua em busca da mulher, que desapareceu há quatro meses, no dia 2 de janeiro, em Cerquilho (SP).
A irmã, que teve a identidade preservada, disse ao DE, na quarta-feira (23), que Regiane estava grávida e completaria o nono mês de gestação agora em abril. “Temos esperança que ela dê entrada em algum hospital para ter o bebê”, afirma.
Antes do desaparecimento, a irmã não sabia muitos detalhes sobre o bebê, pois Regiane não falava sobre o assunto. “Ela não estava aceitando que estava grávida e não queria ir às consultas. Só conseguimos fazer um ultrassom, mas não deu para ver o sexo”, relata.
Na época, a irmã, que mora com Regiane e os pais, contou ao DE que ela saiu de casa por volta das 10h, depois de um surto. “Era comum ela sair para se acalmar durante os surtos, mas ela sempre voltava. Dessa vez, ela não voltou.”
A irmã alerta ainda sobre a preocupação de Regiane, diagnosticada com esquizofrenia há cerca de quatro anos, estar sem fazer uso dos remédios. “Ela engravidou, o médico tirou os remédios dela e as crises começaram de novo”, comenta.
Quando ela começou o tratamento, estava vivendo uma vida normal, começou a trabalhar e já ia completar quatro anos na empresa que estava trabalhando. Medicada, ela trabalhava todo dia, não era de faltar no serviço”, relata a irmã.
A família registrou um boletim de ocorrência em janeiro sobre o desaparecimento. O DE pediu atualizações sobre o caso à Secretaria de Segurança Pública (SSP), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Informações sobre o paradeiro de Regiane que possam ajudar na investigação devem ser comunicadas pelos telefones 181 do Disque Denúncia e 190 da Polícia Militar.