Grávida de 32 anos morre por dengue grave em Dores do Indaiá, afirma Santa Casa

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Grávida morre por dengue grave em Dores do Indaiá, afirma hospital

Ana Clara de Sousa Rodrigues Soares, de 32 anos, estava com 17 semanas de gestação. Segundo a Santa Casa, exames indicaram queda de plaquetas e um resultado reagente para dengue no teste NS1, que identifica a presença do vírus.

Uma grávida de 32 anos morreu em Dores do Indaiá, e a Santa Casa do município afirmou que a causa da morte foi dengue grave. Ana Clara de Sousa Rodrigues Soares, que estava com 17 semanas de gestação, deu entrada na unidade de saúde na segunda (3), mas não resistiu aos sintomas e faleceu na quarta-feira (5).

Segundo a Santa Casa, exames indicaram queda de plaquetas e um resultado reagente para dengue no teste NS1, que identifica a presença do vírus. No atestado de óbito, consta dengue hemorrágica como a causa da morte. Ana Clara foi enterrada no Cemitério Paroquial de Arcos, onde morava com a família.

Ana Clara de Sousa Rodrigues Soares, de 32 anos, morreu por dengue grave em Dores do Indaiá, segundo a Santa Casa. A secretária de Saúde de Dores do Indaiá, Núbia Fernanda da Silva, informou que a morte foi notificada à Superintendência Regional de Saúde (SRS) e será investigada, seguindo o protocolo adotado para óbitos por dengue.

Ainda segundo a secretária, este é o terceiro caso de morte em investigação na cidade devido à doença. Os outros dois registros são de idosos, uma mulher de 88 anos e um homem de 97 anos, cujos exames ainda não tiveram resultado final. A preocupação com a dengue tem aumentado no Centro-Oeste de Minas.

Em Diário do Estado, um adolescente de 14 anos morreu em fevereiro com suspeita de dengue grave. José de Souza Duque Siqueira foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas o estado de saúde dele piorou antes que pudesse ser transferido para o Complexo de Saúde São João de Deus.

Segundo a unidade de saúde, José teve febre alta, dores no corpo, náuseas e manchas na pele. Exames laboratoriais apontaram queda acentuada de plaquetas, um dos principais indicativos da fase mais severa da dengue, classificada como Grupo D. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória, foi submetido a manobras de ressuscitação por mais de uma hora, mas não resistiu. A Secretaria Municipal de Saúde de Diário do Estado investiga o caso para confirmar a causa da morte.

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