Grávida de oito meses é executada na frente da própria mãe; bebê não sobreviveu

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Grávida de oito meses é executada na frente da própria mãe; bebê não sobreviveu

A execução de uma  grávida de oito meses chocou a população do interior do Rio de Janeiro.  Letícia Peixoto Fonseca, de 31 anos, foi morta quando o garupa de uma moto atirou cinco vezes. A mãe da mulher, que havia acabado de abrir o portão de casa, também foi baleada. A criança sobreviveu por algumas horas, mas morreu na manhã desta sexta-feira, 03.

 

Imagens de câmera de segurança mostram a moça dentro do carro ao retornar do trabalho por volta das 21h30. Na sequência do vídeo, é possível observar o clarão dos disparos que atingiram uma vez o rosto, duas vezes no tórax, o ombro e a mão esquerda. O susto fez com que a mãe de Letícia corresse atrás dos criminosos para tentar segurá-los, mas um deles atirou contra eles.

 

Ela chegou a ir até o carro para socorrer a primeira vítima. Um tio da gestante viu a cena e acionou as autoridades de Campos dos Goytacazes. Mãe e filha foram levadas para um hospital. A avó do bebê foi ferida na perna esquerda, fez exames e está bem. A grávida passou por um parto de emergência, mas não resistiu e morreu. 

 

A criança teve quadro de saúde grave e foi transferida de unidade de saúde. O recém-nascido nasceu com 1.725 kg apresentando ” anóxia severa, constatando o velamento do pulmão esquerdo, insuficiência respiratória, distúrbio de perfusão e bradicardia”, conforme apontado em boletim médico. Na prática, ele tinha ausência ou diminuição da oxigenação no cérebro, dificuldade no bombeamento do sangue pelos pulmões e ritmo cardíaco irregular ou lento.

 

A polícia estadual acompanha o caso e acredita em crime premeditado. As investigações devem apurar a autoria e a motivação do crime. Os suspeitos e o proprietário da moto envolvida no assassinato foram identificados, porém, até o momento, mais ainda estão em liberdade. O companheiro da vítima grávida teve o celular apreendido.

Assista ao vídeo:

 

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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