Grávida é agredida e queimada após marido desconfiar de pix

Grávida é agredida por companheiro

Uma gestante denunciou que foi agredida e queimada pelo marido na noite deste sábado, 11, após companheiro desconfiar que o PIX recebido seria do ex-namorado da vítima. O episódio ocorreu em Anápolis, ela relatou que sofreu puxões de cabelo, socos nas costas e na barriga, o que ocasionou na perda de líquido. A vítima não teve o nome divulgado.

De acordo com a polícia, a gestante também teve o braço cortado com estilete e parte do corpo queimado com cigarro. Com a agressão, a vítima correu para a rua em busca de ajuda e foi acolhida pela vizinha. A Polícia Militar (PM) foi acionada e vítima encaminhada a Central de Flagrantes.

De acordo com informações da PM repassadas ao G1, a mulher tem um relacionamento com o autor há nove meses e está grávida de quatro meses. Aos policiais, a vítima contou que o homem não aceita a gestação e alega não ser o pai. Por isso, ao ver a transferência recebida, acreditou que seria do ex-companheira da vítima, portanto, passou a agredir. 

Em entrevista ao G1 a delegada Isabella Joy, contou que na manhã desta segunda-feira, 13, o suspeito compareceu até a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Ele estava acompanhado da sogra e afirmou que a vítima tem esquizofrenia e que não a agrediu. 

“Ele compareceu hoje cedo, espontaneamente, falou que não teve nada disso, que foi um mal entendido. Ele queria ser ouvido, mas nós não tínhamos recebido o caso ainda, vindo da Central de Flagrantes. Ele não foi preso por não haver mais flagrante e por ter se apresentado espontaneamente”, contou a delegada.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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