Grávida é estuprada diversas vezes em via pública de Mineiros

Grávida é estuprada diversas vezes em via pública de Mineiros

Uma mulher grávida foi estuprada diversas vezes por um desconhecido após sair do trabalho em Mineiros, região sudoeste de Goiás. De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima foi levada pelo agressor até uma Unidade de Pronto Socorro, logo após cometer o crime.

Estrupo aconteceu em via pública

Crime ocorreu na última sexta-feira, 2, por volta das 1h40. Uma funcionária do hospital público contou que a mulher estava chorando e com diversos ferimentos.

“Ela estava ensanguentada, com cortes na região do crânio e mãos, chorosa e amedrontada”, disse a funcionária.

Segundo a funcionária, a mulher relatou que foi abordada pelo desconhecido com golpes de pedrada na cabeça enquanto voltava do trabalho a pé. Em seguida, o agressor a violentou sexualmente diversas vezes em via pública. O crime foi presenciado por outras pessoas, que não tomaram nenhuma atitude.

A vítima explicou que o local era escuro e as testemunhas poderiam ter achado que o relação era consensual. “Depois de um certo tempo o homem tirou ela daquele local e levou para um lote baldio próximo, onde a estuprou pela segunda vez. A vítima disse que ficou quieta, pois estava com muitas tonturas e ficou com medo de ser morta”, afirmou o relato da PM.

Ao levar a mulher ao hospital, o suspeito a ameaçou e mandou que ela dissesse aos médicos que havia caído de bicicleta, mas acabou sendo preso ainda na unidade.

Homem havia ido até o hospital antes de cometer o crime

Segundo a funcionária da unidade, o homem havia dado entrada no mesmo hospital após ser encontrado desacordado, poucas horas antes de cometer o crime.

No local, ele tirou a roupa e se masturbou em frente a pacientes, além de ter desrespeitado mulheres da equipe. A polícia acabou sendo acionada pelo diretor da unidade e o suspeito foi preso, mas liberado em seguida.

De acordo com a funcionária, a vítima do estupro ficou em observação, recebeu apoio psicológico e fará acompanhamento ambulatorial.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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