Grávida é morta a tiros na porta de casa, em Belo Horizonte

Grávida é morta na porta de casa

Uma grávida, de 31 anos, morreu após ser baleada na porta da própria casa, no bairro Casa Branco, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. O caso aconteceu na última terça (21). A vítima estava no sexto mês de gestação.

Testemunhas contaram a Polícia Militar que viram um homem bater no portão do imóvel onde a vítima morava, pedindo para ver algumas peças de roupa. A vítima atendeu o pedido e levou as roupas até a porta. Neste momento, ela foi atingida com vários tiros. Os disparos atingiram o tórax, abdômen e cabeça.

A mulher chegou a ser socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) e encaminhada até um hospital municipal, mas acabou morrendo.

Envolvimento com homem casado

O filho da vítima, de 15 anos, contou à polícia que a gestação da mãe era fruto de um relacionamento com um homem casado. O menor contou que já presenciou diversas discussões dela por telefone, já que o pai da criança não dava apoio, suporte financeiro e não permitia que a mulher se apresentasse para à família dele.

Um suspeito, de 29 anos, foi qualificado pela Polícia Militar. De acordo com a corporação, o homem tem passagem por falsidade ideológica, ameaça, porte ilegal de arma de fogo, adulteração de veículo, falsificação, desobediência, dano e lesão corporal.

O autor ainda não foi localizado. O caso é investigado pela Polícia Civil.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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