Grávida espancada em Itu recebe alta hospitalar após agressão pelo companheiro

Grávida que foi espancada pelo companheiro em Itu recebe alta hospitalar

A mulher estava internada em UTI. O suspeito invadiu a casa da vítima e a agrediu com socos, puxões de cabelo e chutes na barriga, sabendo que ela estava grávida.

A jovem grávida de 21 anos que foi espancada pelo companheiro em Itu (SP) recebeu alta médica na terça-feira (26), um dia após o crime.

Segundo apurado pela TV TEM, a mulher estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Itu. A alta hospitalar foi confirmada nesta quarta-feira (27).

A família da jovem registrou um boletim de ocorrência em que denunciava a agressão. De acordo com o documento, o homem apareceu na casa onde a mulher vive junto com a mãe, chamando-a no portão. Ao tentar mandá-lo embora, ele teria invadido a residência pelo telhado e entrado pelo corredor.

Ao perceber a invasão, a vítima saiu em direção à rua para pedir ajuda. O agressor conseguiu alcançá-la e a arrastou para dentro da garagem da casa com puxões de cabelo, onde ela teria sido agredida com socos e pontapés.

Ainda conforme o boletim, a mãe havia dito ao suspeito que a jovem, de 21 anos, estava grávida, no intuito de cessar as agressões, e que, ao saber, o homem teria chutado a barriga da vítima diversas vezes.

O suspeito fugiu com a ajuda de uma van. A mulher foi socorrida e levada a uma UTI da cidade. O caso foi registrado como tentativa de feminicídio. Até o início da noite desta segunda-feira (25), ele não havia sido localizado.

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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