Grávida sofre AVC e morre antes do casamento

A enfermeira Jéssica Victor Guedes, de 30 anos, morreu aos sete meses de gestação, minutos antes de entrar na igreja, onde se casaria com o noivo, o tenente Gonçalves, da Polícia Militar. O caso aconteceu em São Paulo, no último domingo (15).

Segundo o noivo, a mulher passou mal ainda dentro do carro, antes de entrar na igreja. O noivo prestou os primeiros socorros e ela foi levada para o hospital. Segundo o boletim médico, Jéssica sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico e já chegou ao hospital sem atividade cerebral.

De acordo com a revista Crescer, o Hospital e Maternidade Pro Matre Paulista divulgou uma nota: “No momento, toda a equipe da maternidade está priorizando o apoio, conforto e atenção às famílias do Tenente Gonçalves [noivo] e da paciente, ajudando-as com todas as providências necessárias”.

A bebê, que recebeu o nome de Sophia, nasceu com apenas 1kg, mas não apresenta risco de morte. Ela segue internada na UTI neonatal.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp