Grávidas goianas poderão ganhar repelentes gratuitos nas unidades de saúde

Um dos projetos que estão tramitando na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) defendem que gestantes goianas tenham acesso gratuito a repelentes. O objetivo é disponibilizar o produto em unidades de saúde do estado.

A proposta nº 1958/22 é do deputado estadual Talles Barreto (UB) e, segundo o próprio parlamentar, tem objetivo de ajudar no combate ao mosquito Aedes Aegypti. Em 2022, Goiás confirmou dois casos de uma das doenças transmitidas pelo mosquito, a zika, em mulheres grávidas. O diagnóstico preocupa pelo fato de a zika estar relacionada à microcefalia. Segundo a SES, os bebês já nasceram. Um deles está bem e o outro faleceu, mas por outras razões e não por consequência do vírus. As duas mulheres estão sendo monitoradas pela pasta.

No texto, o deputado justifica a medida ao lembrar que Goiás é um dos estados com mais casos de dengue no país. “por isso o Estado necessita intervir para que possa haver maior distribuição de repelente, como medida de intervenção e combate contra a dengue e sua proliferação”, argumenta no texto. O texto salienta ainda que a dengue pode prejudicar a gestação.

“ Pode interferir na coagulação sanguínea, fazendo a placenta se desprender e resultar em um aborto ou um parto prematuro. Já o zika vírus pode causar um defeito congênito chamado microcefalia e outros defeitos cerebrais graves no feto”, afirma.

A assessoria da Alego informou que o relator do projeto é o deputado Rubens Marques (UB). Quando o parlamentar informar seu parecer, o texto passará pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), que poderá enviar a proposta para votação em plenário ou encaminhá-lo para outra comissão, como a de Saúde.

 

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