Grêmio anuncia novo técnico Gustavo Quinteros, ex-Vélez: trajetória vitoriosa e chegada em 2025. Saiba mais!

Grêmio anuncia Gustavo Quinteros como novo técnico, ex-Vélez

Após as negociações fracassadas com Pedro Caixinha, o Grêmio revelou a contratação de Gustavo Quinteros, que atualmente é o campeão argentino pelo Vélez. O treinador boliviano chega para comandar o time em 2025, conforme anunciado pelo clube gaúcho nas redes sociais.

Antes de assumir o comando do Grêmio, Quinteros teve passagens pelo Colo-Colo, no Chile, onde ficou por quatro temporadas, de 2020 a 2023. Além disso, o novo técnico do time também dirigiu equipes como Tijuana, Universidad Católica, Al Nassr, Al Wasl, Emelec e Bolívar, entre outros clubes.

No Vélez, equipe que conquistou o Campeonato Argentino, Gustavo Quinteros acumulou 32 jogos, com 19 vitórias, 9 empates e apenas 4 derrotas. Durante sua passagem, o time marcou 46 gols e sofreu 17.

A trajetória vitoriosa de Quinteros inclui títulos em vários países da América do Sul, como três vezes campeão boliviano, campeão da Copa de Invierno, duas vezes campeão equatoriano, duas vezes campeão chileno, duas vezes vencedor da Copa Chilena e da Supercopa do Chile, além de ser o atual campeão argentino.

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Viver a vida de verdade: distinguindo entre existir e viver plenamente | Ano Novo feliz 2025

Trago algumas pistas sobre o que é viver a vida de verdade e o que é uma vida de vivo viver? Viver vivamente é estar presente no exato instante de agora – Sensação estranha. Parece que estive em coma por 20 anos e só agora estou acordando. A frase é do personagem de Kevin Spacey em Beleza Americana, filme do ano 2000. Lester Burnham é um publicitário em crise de meia-idade que se apaixona por uma garota bem mais jovem. Inebriado pelo frescor da juventude, ele sai da letargia de duas décadas de um casamento petrificado. O amor platônico lhe traz a vida de volta.

Uma frase de Oscar Wilde resume bem a diferença entre viver e não viver: “Viver é a coisa mais rara do mundo, e a maioria das pessoas apenas existe”. Ouso decompor a sabedoria do mordaz escritor irlandês: não poucas vezes, numa única vida, há períodos que variam da extrema lassidão ao intenso viver. Não é fácil perceber a vida que se está perdendo no faz de conta que se está vivendo. Uma hora, mais dia menos dia, alguma coisa dentro de nós grita pedindo vida verdadeiramente viva. E a travessia do ano, do passado para o futuro, é um desses momentos em que tomamos consciência de que o tempo escorre como areia nas mãos – afinal, estarei viva ou só me fingindo de viva?

O que será mesmo viver verdadeiramente? Não existe uma única resposta, talvez as respostas sejam tantas quantas somos – 8 bilhões de viventes querendo viver e sem saber se está mesmo vivendo. Viver não é bolinha não, mas é preciso ter cuidado para não ficar complicando demais as perguntas ou as respostas. Corre-se o risco de se perder no emaranhado da razão. E o que é uma vida de vivo viver? Viver vivamente é estar presente no exato instante de agora. É sentir o corpo vivo, é estar plugado no desejo mas também descansar do cansaço de estar sempre querendo alguma coisa. É se conciliar com algumas certezas irrevogáveis: a vida não é justa, ninguém muda ninguém, tudo pode acontecer a qualquer momento.

A vida é um acontecimento ininterrupto, enquanto se está vivo, e a maioria desses aconteceres acontece de modo imperceptível. O grande milagre é estar vivo e nem nos damos conta da grandeza dessa dádiva. O nada é onde se esconde o segredo da vida, naquilo que nos parece mais indecifrável e incontrolável. Há um poder inacreditável no nada, quase parafraseando Guimarães Rosa na primeira palavra do monumental Grande Sertão: Veredas – que, afinal, se dedica à estranheza do viver. É nesse nada, no nada, que se esconde o mistério e de onde, inesperadamente, brotam os sentidos que a gente vai inventando pra fazer de conta que sabe o que é viver e por que a gente vive. Num dos meus mais queridos romances em língua portuguesa, Uma vida em segredo, o mineiro Autran Dourado conta a história de Biela, menina nascida e criada na roça, o Fundão, e que com a morte dos pais é levada para a cidade.

Põem-lhe roupa cheia de frufrus, sapatos apertados, tentam lhe ensinar a usar talher, a prosear com as visitas na sala. Biela até se esforça mas, a certa altura, desiste. Ela não consegue fugir dela mesma e só sendo a si mesma poderá seguir vivendo a vida tal qual aprendeu na fazenda da infância. Cabe a cada um descobrir, se não nasceu sabendo, qual é mesmo o jeito genuíno de viver a própria vida. Não poucas vezes é preciso fazer escolhas que nos custam muito caro, porém mais caro, e insuportável em algum momento, é não viver a verdade da própria vida.

Então, no Ano Novo, talvez o melhor seja te desejar uma vida bem antiga. Feliz 2025.

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