Greta Thunberg volta à escola após 1 ano dedicado às causas climáticas

Greta Thunberg publicou, em sua conta no Instagram, que está de volta ao colégio depois de 1 ano inteiro sem estudar, em virtude de participações em eventos e campanhas para conter as mudanças climáticas, causa na qual é engajada.

“É tão bom finalmente estar de volta à escola”, escreveu na legenda de uma imagem em que aparece de mochila e com uma bicicleta.

A garota de 17 anos se tornou famosa após protestar do lado de fora do parlamento sueco, em Estocolmo. Ela participou de encontros geopolíticos, como a Assembleia Geral da ONU e do Fórum Econômico Mundial, em Davos.

O mundo divide suas opiniões sobre a adolescente: muitos aplaudem suas iniciativas e protestos, e outros acusam as instituições internacionais de instrumentalizarem o discurso da jovem, que também é portadora da Síndrome de Asperger, para seus objetivos políticos.

Greta já criticou o governo brasileiro pelo modo como cuida da Floresta Amazônica, e Donald Trump, por sair de acordos do clima. Se tornou também amiga do ator e atuante climático, Leonardo diCaprio.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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