Greve de rodoviários da Viação Real deixa mais de 10 linhas fora de circulação no Rio de Janeiro: passageiros enfrentam transtornos

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A greve dos rodoviários da Viação Real mantém mais de 10 linhas fora de circulação no Rio de Janeiro, o que tem gerado transtornos para milhares de passageiros. A paralisação teve início na madrugada de segunda-feira e, até o momento, não há acordo entre os trabalhadores e a empresa, mantendo 12 linhas inativas na cidade. Os motoristas e funcionários decidiram cruzar os braços devido ao não pagamento de salários, vale-alimentação, FGTS e férias, conforme relatado pelo Sindicato dos Rodoviários.

Até a noite de segunda-feira, apenas duas linhas da Viação Real estavam operando parcialmente, graças a um pool com outras empresas, enquanto as demais linhas permaneciam paradas. O impasse se prolonga, e a expectativa é de que a greve continue até que todos os direitos dos trabalhadores sejam devidamente pagos. José Carlos Sacramento, vice-presidente do sindicato, expressou preocupação com a situação e indicou que a paralisação pode se estender até o dia seguinte.

Além dos salários em atraso, o presidente do sindicato, Sebastião José, destacou problemas relacionados ao não pagamento de férias desde outubro, verbas rescisórias, FGTS e INSS atrasados desde junho, bem como descontos não repassados para pensões e empréstimos consignados. A situação afeta não apenas os trabalhadores, mas também os passageiros que dependem dessas linhas para se deslocar pela cidade.

Diante da greve, a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) orienta os passageiros a utilizarem metrô, VLT e BRT como alternativas de deslocamento, e reforçou a operação de algumas linhas municipais para atender a demanda dos passageiros afetados. Linhas como 107, 109, 161 e 169 tiveram reforço na operação para minimizar os impactos da paralisação.

Com o impasse persistindo e as linhas da Viação Real paralisadas, os passageiros enfrentam dificuldades para chegar ao trabalho e a outros compromissos na cidade. A espera em longas filas na Central do Brasil é uma realidade para muitos que dependem do transporte público afetado pela greve dos rodoviários. A situação permanece indefinida até que um acordo seja alcançado entre os trabalhadores e a empresa DE.

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