A greve realizada pelos funcionários dos Correios em Goiás, teve duração de pouco mais de um dia e pouca adesão dos funcionários no Estado. Segundo o órgão, somente 7,76% dos trabalhadores aderiram ao movimento, o que não gerou impacto nos serviços postais.
Em Goiás, a paralisação foi finalizada em virtude da votação realizada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), sobre o dissídio coletivo composto pelos Correios, que tinha como tema central o custeio do plano de saúde dos empregados da estatal.
Segundo os Correios, a decisão do TST sobre o plano de saúde dos Trabalhadores dos Correio prevê, cobrança de mensalidade de empregados e seus dependentes. Também foi decidido sobre a manutenção do plano de saúde para todos os pais e mães até 31/7/2019; após esse período, ficam assegurados os que estiverem em tratamento médico hospitalar, até a alta médica, conforme as regras da ANS e a partir de agosto de 2019, pais e mães poderão ser incluídos em plano família a ser criado.
Outros assuntos pautados foram sobre a proporcionalidade de pagamento das despesas totais, sendo 30% para os empregados e 70% para os Correios e havendo lucro líquido, a empresa reverterá 15% para o custeio das mensalidades dos beneficiários.
Ainda segundo o órgão, agora a direção da estatal aguarda a publicação da decisão para avaliar o impacto nas contas da empresa e adotar as medidas para a implantação das novas regras. Estas começam a vigorar a partir da publicação da decisão no Diário da Justiça.
No Brasil, continuam em paralisação apenas os sindicatos de São Paulo (capital) e Rio de Janeiro e os Correios já colocaram em prática o seu plano de continuidade de negócios para minimizar possíveis impactos à população. Ontem, 13, o TST destacou a falta de razoabilidade na paralisação e determinou a manutenção de efetivo mínimo de 80% dos trabalhadores em cada unidade, enquanto perdurar o movimento.