Greve dos funcionários da Real Auto Ônibus no Rio de Janeiro: situação atual e impacto nas linhas de transporte

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A greve dos funcionários da empresa Real Auto Ônibus, que opera diversas linhas no Rio de Janeiro, continua sem previsão de término. Iniciada devido ao atraso no pagamento de férias desde outubro, a paralisação impactou principalmente as linhas que ligam o Centro, a Zona Sul e a Zona Sudoeste da cidade. O Sindicato dos Rodoviários do Rio informou que as negociações não avançaram e que a greve deve persistir até pelo menos terça-feira.

Apesar da paralisação, os funcionários da Transportes Vila Isabel, que tem operações unificadas com a Real, retornaram ao trabalho, possibilitando a circulação parcial de algumas linhas. No entanto, a situação persiste na Real, com apenas duas linhas em operação. Segundo o sindicato, os motivos da greve incluem o não pagamento de férias, verbas rescisórias, FGTS e INSS atrasados, além de descontos não repassados para credores.

Desde o início da greve, os ônibus que antes eram guardados na garagem da Real na Avenida Brasil passaram a ser estacionados na sede da Vila Isabel. As negociações entre empresa e funcionários não avançaram, mesmo após uma audiência judicial que determinou um prazo de dez dias para efetuar os pagamentos. A Prefeitura do Rio afirmou que o repasse de subsídios municipais está em dia e que a greve é uma questão entre empregadores e funcionários.

Apesar das empresas Real e Vila Isabel alegarem que os salários dos funcionários ativos estão em dia, a paralisação continua. O Rio Ônibus e o Consórcio Intersul esperam que um acordo seja alcançado em breve. Enquanto isso, os passageiros que utilizam as linhas paralisadas são orientados a utilizar alternativas de deslocamento, como metrô, VLT e BRT. Algumas linhas operadas pela Vila Isabel ou por outras empresas estão com circulação parcial para suprir a demanda.

Com a greve ainda em andamento e sem previsão de término, a situação segue em constante monitoramento. As linhas impactadas e paralisadas pela greve estão sendo substituídas por outras opções de transporte. A Prefeitura do Rio e os consórcios responsáveis acompanham de perto a situação, buscando soluções para minimizar o impacto causado pela paralisação dos funcionários das empresas Real e Vila Isabel.

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