Greve dos professores no DF: mais da metade das escolas funcionam parcialmente no 1º dia; Justiça determina suspensão e multa.

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Greve dos professores: mais da metade das escolas do Distrito Federal funcionaram parcialmente no 1º dia da paralisação, de acordo com a Secretaria de Educação. A Justiça determinou a suspensão imediata da greve, autorizou o corte de ponto e fixou uma multa de R$ 1 milhão por dia.

A adesão à greve dos professores da rede pública do Distrito Federal começou com parcial, segundo informações da Secretaria de Educação. Do total de 713 escolas, 255 aderiram integralmente ao movimento, de acordo com dados divulgados pelo órgão.

Mesmo diante da decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que determinou a suspensão imediata da greve e autorizou o corte de ponto dos grevistas, o Sindicato dos Professores manteve a paralisação. A decisão da Justiça também prevê uma multa diária de R$ 1 milhão em caso de descumprimento.

O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) considerou a adesão à greve como “forte”, mas não divulgou números específicos. Segundo o governo, 59% das unidades escolares funcionaram parcialmente, com uma média de 15% a 20% dos profissionais aderindo à paralisação. Muitos pais demonstraram preocupação com a situação escolar dos filhos diante da paralisação.

A Secretaria de Educação do DF destacou que mais de 450 mil estudantes da rede pública são afetados pela greve dos professores, o que compromete o calendário letivo. A reposição dos dias parados será obrigatória e poderá afetar o recesso de julho e a organização dos profissionais da educação.

As reivindicações dos professores incluem a reestruturação da carreira com aumento do salário base. O Sinpro-DF propõe dobrar o vencimento-base e também demanda a possibilidade de utilização do tempo de serviço para enquadramento nos padrões salariais, ampliação do percentual de aumento a cada mudança de padrão e valorização da progressão horizontal.

O governo do DF destaca a necessidade de reorganização do calendário escolar para garantir o cumprimento integral da carga horária mínima anual diante da greve dos professores. A negociação entre as partes continua em aberto, com o sindicato buscando uma decisão em assembleia da categoria para o término da paralisação. A valorização da educação e dos profissionais do setor se mantém como tema central do debate.

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