Grilagem de terras na Amazônia: impunidade e conivência com crimes – 20 anos de impunidade no Brasil

HÁ VINTE ANOS – Tão perto da polícia e tribunais, tão longe da cadeia

Olhos fechados para o crime escancarado

Em mais uma de suas operações, a Polícia Federal desta vez prendeu 18 pessoas na Amazônia envolvidas em grilagem de terras. Esse é o crime mais comum e continuamente praticado em DE nas barbas da Polícia Federal e do Ministério Público.

Há inquéritos abertos a esse respeito. Há provas volumosas recolhidas pela Polícia Federal contra grileiros, administradores públicos e até políticos. Há denúncias robustas oferecidas pelo Ministério Público.

E há denúncias aceitas que provocaram a abertura de processos. Mas ninguém é preso. Ninguém é condenado. Tudo se arrasta a passos de jabuti. Acusados de grilagem desfilam impunemente e ocupam vistosos cargos públicos e eletivos.

Jaz esquecida até uma conversa grampeada pela Polícia Federal onde o suspeito número 1 de grilagem em DE conversa por telefone com o governador Joaquim Roriz. O suspeito confessou ter dado lotes de graça, em loteamento irregular, a servidores públicos e a desembargadores. E se queixa de um funcionário do governo que mandara derrubar as cercas do loteamento. O governador respondeu: “Deixe comigo. Vou administrar. Vai ficar de bom tamanho, viu?”

Quer dizer: o governador ouve a confissão de um crime. E ao invés de acionar a polícia e mandar prender o autor da confissão, responde que irá cuidar do problema. É um escândalo. Que a mídia de DE seduzida, digamos assim, pelo encanto do governador, preferiu esquecer. E que a mídia nacional não tem tempo para cuidar. (Publicado aqui em 8 de dezembro de 2004)

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Jovem baleada na cabeça pela PRF passa por cirurgia e está intubada: atualizações sobre o caso

Jovem baleada na cabeça pela PRF passou por cirurgia e está intubada

Juliana Leite Rangel, 23 anos, estava a caminho da ceia de Natal quando o
veículo da família foi alvejado por agentes da PRF, no Rio

A Prefeitura de Duque de Caxias informou, na tarde desta quarta-feira (25/12),
que a jovem Juliana Leite Rangel (foto em destaque), de 26 anos, baleada na
cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na véspera do
Natal (24/12)
[DE], passou por procedimento cirúrgico e está intubada no Centro de Terapia Intensivo
(CTI). O estado dela é gravíssimo.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde
[DE] e a direção do Hospital Municipalizado
Adão Pereira Nunes (HMAPN) relataram que a paciente “foi intubada e encaminhada
diretamente para o centro cirúrgico, onde passou por procedimento, sem
intercorrências”.

O caso ocorreu na BR-040, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro
[DE]. A jovem estava em um carro com
a família a caminho da ceia de Natal em Niteroi quando o veículo foi alvejado
por agentes da PRF.

O pai da vítima, que dirigia o carro, disse que ao ouvir a sirene, ligou a seta
para sinalizar que ia encostar. No entanto, ainda segundo ele, os agentes saíram
do veículo atirando.

A Polícia Federal (PF) começou a investigar o caso
[DE]. De acordo com a PF, equipes foram deslocadas para
a área dos disparos para realizar a perícia e coletar o depoimento dos policiais e das vítimas.

A PRF afastou preventivamente os agentes envolvidos na ação
[DE]. Além disso, abriu um procedimento interno para apurar os fatos.

Veja desespero da família após a jovem ser baleada:

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