Grupo criminoso é preso por quatro homicídios, em Goiânia e Trindade

A Polícia Civil apreendeu nesta terça-feira (27), oitos pessoas suspeitas de participarem de quatro homicídios diferentes, entre os meses de outubro de 2020 e março de 2021. Três das vítimas foram encontradas com o corpo carbonizado nas cidades de Goiânia e Trindade.

De acordo com a investigação, o grupo criminoso era denominado Tropa do Baiano e eram vinculados à facção criminosa Comando Vermelho. O grupo era liderado de dentro do presídio de Goianira pelo preso José Roberto Marcelino de Oliveira, apelidado de Baiano, que tinha sua esposa, Eliene de Lima Noto, e João Bezerra de Oliveira, conhecido como Baixinho, como braço direito. Também fazia parte do grupo Francisco Lucas Pereira Brandão, Edson Gomes da Silva e Brenda de Lima Pimenta. A atividade principal do grupo era o tráfico de drogas nos bairros Orlando de Moraes e Residencial Antônio Carlos Pires, localizados na capital.

Foi apurado que o grupo criminoso agia de forma extremamente cruel e covarde – as vítimas eram atraídas para a residência dos criminosos e eram agredidas brutalmente com golpes de facas e marretas até a morte. Após as agressões, os suspeitos desovavam as vítimas em local de ermo e ateavam fogo. Todos os homicídios estão relacionados as atividades criminosas do grupo.

Além disso, o grupo aterrorizava moradores do bairro que contrariassem as ordens dos integrantes. Foram apreendidas duas armas de fogo, dinheiro e drogas, entre elas maconha, crack e cocaína.

 

 

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp