Grupo criminoso que explodia caixas eletrônicos é preso em Luziânia

O Grupo Antirroubo a Bancos da Polícia Civil (GAB) em parceria com a Polícia Militar realizou, na última sexta-feira (12), operação que teve como objetivo cumprir mandados de prisão contra grupo criminoso que teria explodido caixas eletrônicos em várias cidades no estado.

Foram cumpridos mandados de prisão para o líder da Frederico Mariano da Silva (Derico) e para os outros 4 integrantes da quadrilha: Joeliton Ribeiro Pereira conhecido com Neguinho, Fernando Rocha da Silva (Cara Larga), Erivaldo José Mariano e Luiz Fernando da Silva Mattos, todos com passagens pela polícia.

Segundo a Polícia Civil os explosivos que eles usavam eram trazidos por Fernando Rocha da Silva do estado do Piauí. Ele era o responsável também pelo levantamento dos bancos em que ia agir e inclusive já tinham o próximo alvo uma Caixa Econômica Federal situada na cidade de Novo Gama, Goiás.

A base do grupo era em Luziânia, mas além dessa cidade eles também teriam cometido o mesmo crime nas cidades de Damianópolis, Bonfinópolis aqui em Goiás; na cidade de Itauera no Piauí e na Bahia nas cidades de Cristópolis, São Desirédio e Ibotirama.

Durante a operação foram encontrados uma arma de fogo de uso restrito das forças policiais com a numeração raspada e uma camionete roubada, que foi devolvida a seu dono.

As investigações levaram dois meses e um dos fatos que chamaram a atenção da polícia foi de que um dos caixas explodidos ficava em uma farmácia em que Erivaldo trabalhava com atendente.

As investigações duraram dois meses e além dos mandados de prisão, os investigados foram autuados por porte de arma de uso restrito, receptação e associação criminosa.

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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