Polícia apreende adolescente suspeita de integrar ‘grupo de extermínio’ que
executou mais de 20 pessoas e gravou mortes no Paraná
Polícia acredita que ela era responsável por armazenar o armamento da
organização criminosa. Ao DE, advogado de defesa da jovem disse que processo
está sob sigilo e que vai se manifestar nos autos.
Jovem suspeita de integrar grupo de extermínio é apreendida em Ponta Grossa
Uma jovem de 18 anos foi apreendida na noite de segunda-feira (10), por ser
suspeita de integrar um grupo extermínio que executou mais de 20 pessoas e
gravou mortes no Paraná
[https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2024/12/11/grupo-de-exterminio-suspeito-de-executar-mais-de-20-pessoas-e-gravar-mortes-no-parana-e-alvo-de-operacao-policial.ghtml].
A Polícia Civil (PC-PR) acredita que ela era responsável por armazenar o
armamento da organização criminosa.
Ela estava foragida há um mês e foi encontrada em uma faculdade particular de
Ponta Grossa [https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/cidade/ponta-grossa/], na região dos Campos Gerais do Paraná. A polícia não divulgou o nome da instituição de ensino.
De acordo com o delegado Fernando Henrique Ribeiro Vieira, a jovem foi submetida
a medida socioeducativa de internação mesmo estando com 18 anos, pois o possível
crime praticado por ela foi cometido enquanto ela era menor de idade.
Ao DE, o advogado de defesa dela disse que processo está sob sigilo e que vai se
manifestar nos autos.
Jovem estava foragida há um mês e foi encontrada em uma faculdade particular de
Ponta Grossa.
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EXECUÇÕES ERAM FILMADAS E ENVIADAS OU TRANSMITIDAS EM TEMPO REAL
‘Grupo de extermínio’ suspeito de matar mais de 20 pessoas é alvo de operação no
PR
A milícia, considerada como um “grupo de extermínio” pela Polícia Civil do
Paraná (PC-PR), foi alvo de uma operação no dia 11 de dezembro de 2024. De
acordo com a PC, o grupo é suspeito de executar pelo menos 21 pessoas no
intervalo de um ano e oito meses em Ponta Grossa.
Os crimes, conforme a investigação, eram filmados e enviados ou transmitidos em
tempo real por vídeo ao mandante, que estava preso na Casa de Custódia de São
José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Para a operação, foram expedidos 48 mandados de prisão preventiva, 133 mandados de busca e apreensão e 69 medidas de sequestro de bens e valores e bloqueios de contas bancárias em 46 residências dos seguintes estados:
* Paraná, em Ponta Grossa, Curitiba, Carambeí, Colombo,
Imbituva, Ivaí, Piraquara e São José dos Pinhais;
* Mato Grosso do Sul, em Campo Grande e Cassilândia;
* Santa Catarina, em Florianópolis, Herval D´Oeste e Palhoça;
* São Paulo, em Araçatuba, Birigüi e Sud Mennucci;
* Rondônia, em Parecis.
A Justiça também determinou a transferência de um preso para o sistema
penitenciário federal, além do imediato isolamento de outros três presos da Casa
de Custódia de São José dos Pinhais, que foram identificados como associados do
grupo.
A operação foi deflagrada em conjunto pela Polícia Civil de Ponta Grossa, Grupo
de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Polícia Militar
(PM-PR), com apoio do canil da Guarda Municipal e da Polícia Penal nas
investigações.
Para operação, foram expedidos 48 mandados de prisão preventiva, 133 mandados de
busca e apreensão e 69 medidas de sequestro de bens e valores e bloqueios de
contas bancárias em 46 residências dos seguintes estados:
* Paraná, em Ponta Grossa, Curitiba, Carambeí, Colombo,
Imbituva, Ivaí, Piraquara e São José dos Pinhais;
* Mato Grosso do Sul, em Campo Grande e Cassilândia;
* Santa Catarina, em Florianópolis, Herval D´Oeste e Palhoça;
* São Paulo, em Araçatuba, Birigüi e Sud Mennucci;
* Rondônia, em Parecis.
A Justiça também determinou a transferência de um preso para o sistema
penitenciário federal, além do imediato isolamento de outros três presos da Casa
de Custódia de São José dos Pinhais, que foram identificados como associados do
grupo.
A operação foi deflagrada em conjunto pela Polícia Civil de Ponta Grossa, Grupo
de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Polícia Militar
(PM-PR), com apoio do canil da Guarda Municipal e da Polícia Penal nas
investigações.