Grupo de Mulheres da Comurg debate racismo em evento neste domingo, 26

racismo
O Grupo de Mulheres Negras “Dandara no Cerrado”, formado por servidoras da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), promove roda de conversa sobre racismo neste domingo, 26, . Objetivo é discutir meios de amparo a negros e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Essas populações são, historicamente, as mais afetadas.
A roda de conversa sobre racismo contará com participações da pesquisadora de práticas educacionais antirracistas, contadora de história e idealizadora do Coletivo Movimento Ancestral, Tânia Fernandes, e da bióloga, pesquisadora mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências na UFG e fundadora da ONG Grupo de Mulheres Negras “Dandara no Cerrado”, Marta Cezária.
O evento realcionado ao racismo será realizado na sede da ONG Dandara no Cerrado, no Jardim América, com entrada gratuita. Outro tema que fará parte do debate é o meio ambiente. Um dos aspectos que serão abordados na roda de conversa é a relação entre a separação correta do lixo e a dignidade dos coletores de recicláveis.
“Queremos despertar a consciência ambiental nas pessoas. Chamar todos à responsabilidade de separar o lixo corretamente em suas residências para reciclagem”, diz Anadir Cezária de Oliveira, uma das organizadoras da roda de conversa sobre racismo. Ela é assistente social e integra o Núcleo de Promoção e Inclusão Social da Comurg, empresa na qual trabalha há 41 anos.
Serviço
Assunto: Roda de conversa “Racismo e Sustentabilidade Ambiental”
Data: Domingo (26 de março)
Horário: 08h às 12h
Local: Sede da ONG Dandara no Cerrado – Rua C-176, n° 717, quadra 424, lote 21 – Jardim América

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Polícia pede exumação de ex-marido de mulher que fez bolo em confraternização e matou três pessoas

Polícia Pede Exumação de Ex-Marido de Mulher do Bolo

A Polícia Civil de Torres, no interior do Rio Grande do Sul, está investigando um caso grave envolvendo a morte de três pessoas e a internação de outras duas após o consumo de um bolo preparado por uma mulher. A polícia solicitou a exumação do ex-marido da suspeita, buscando esclarecer as circunstâncias da morte dele.

A mulher, conhecida como a ‘mulher do bolo,’ preparou o bolo que, segundo as investigações, continha substâncias tóxicas. O incidente resultou na morte de três pessoas e na hospitalização de duas outras. A polícia está trabalhando para determinar se há uma conexão entre a morte do ex-marido e o incidente com o bolo envenenado.

Segundo a polícia, o marido da suspeita morreu em setembro por intoxicação alimentar e a morte não foi identificada pois foi considerada como ‘causa natural’.

Bolo envenenado

A confraternização familiar aconteceu na última segunda-feira, 23. Após o consumo do alimento, uma criança e quatro mulheres foram internadas no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes com sintomas de intoxicação alimentar.

Na madrugada de terça-feira, 24, duas delas morreram e, na manhã do mesmo dia, outra pessoa morreu. As vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, 23 anos, vítimas de parada cardiorrespiratória. A terceira pessoa foi identificada como Neuza Denize Silva dos Anos, de 65 anos, mãe de Tatiana e irmã de Maida, que morreu vítima de pós-intoxicação alimentar.

Segundo a polícia, os corpos foram enviados para necropsia no Instituto-Geral de Perícia (IGP) para investigação de causa de morte. Os alimentos recolhidos também passaram por perícia.

“Nós temos informações, inclusive, que tinha uma maionese lá que estava vencida há um ano. Havia, de fato, produtos vencidos na residência. Foi encontrado um frasco, um remédio, que não é tarja preta, que dentro dele deveria haver cápsulas e não havia cápsulas. Havia um líquido branco. E esse líquido branco será periciado também”, explicou o delegado Marcos Vinícius Velho.

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