Grupo feminista Pussy Riot, assume invasão na final do mundial

Durante a Final da Copa do Mundo 2018, pouca gente entendeu quando, quatro invasores surgiram no gramado usando camisetas brancas e calças pretas, disfarçados de policiais.

O grupo feminista russo Pussy Riot assumiu a autoria pela invasão de campo que aconteceu no início do segundo tempo da final da Copa do Mundo. Mais conhecido por seu ativismo do que pela música, o grupo foi formado em 2011, com o objetivo de misturar arte e política em vídeos e performances rápidas, na maioria das vezes, não autorizadas.

Em 2012 a banda de punk russa teve suas integrantes presas por realizarem um protesto contra Putin em uma igreja. Desde então, as três mulheres que foram levadas a julgamento se separaram, e duas delas – Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina – ainda usam o nome Pussy Riot.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin acompanhava a partida ao lado do presidente francês Emmanuel Macron e da presidente croata Kolinda Grabar-Kitarovic .

Os integrantes que invadiram o campo percorreram aproximadamente 50 metros, em diferentes direções antes de serem derrubados por fiscais e arrastados para fora do gramado. A partida foi paralisada, mas foi retomada logo em seguida.

Foto: Reprodução

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp