Última atualização 16/07/2018 | 18:14
Durante a Final da Copa do Mundo 2018, pouca gente entendeu quando, quatro invasores surgiram no gramado usando camisetas brancas e calças pretas, disfarçados de policiais.
O grupo feminista russo Pussy Riot assumiu a autoria pela invasão de campo que aconteceu no início do segundo tempo da final da Copa do Mundo. Mais conhecido por seu ativismo do que pela música, o grupo foi formado em 2011, com o objetivo de misturar arte e política em vídeos e performances rápidas, na maioria das vezes, não autorizadas.
Em 2012 a banda de punk russa teve suas integrantes presas por realizarem um protesto contra Putin em uma igreja. Desde então, as três mulheres que foram levadas a julgamento se separaram, e duas delas – Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina – ainda usam o nome Pussy Riot.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin acompanhava a partida ao lado do presidente francês Emmanuel Macron e da presidente croata Kolinda Grabar-Kitarovic .
Os integrantes que invadiram o campo percorreram aproximadamente 50 metros, em diferentes direções antes de serem derrubados por fiscais e arrastados para fora do gramado. A partida foi paralisada, mas foi retomada logo em seguida.