Grupo que cobrava propina de empresários é preso, em Goiás

Integrantes de uma facção criminosa foram presos na manhã desta quinta-feira (13) por crimes de corrupção. O grupo teria agido durante os anos de 2016 e 2018, extorquindo diversos empresários goianos que teria obtido mais de R$ 1 milhão em propinas.

Os policias civis da Draco cumpriram 14 mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão em Goiânia, Caturaí, Cristianópolis e Catalão. Foram alvos da ação ex-servidores públicos, familiares e outras pessoas pessoas que participavam do esquema de cobranças ilegais. Durante a busca apreenderam dois veículos de luxo, um relógio de luxo, dinheiro em espécie (incluindo dólar), documentos e celulares.

A quadrilha identificava empresários interessados em instalar seus estabelecimentos em distritos industriais administrados pela GoiasIndustrial (atual Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás – Codego) e então cobravam valores indevidos desses empresários (propina), chantageando-os para dar andamentos em processos administrativos existentes na Codego.

Segundo informações, empresários que se recusavam a pagar propinas passavam a ser perseguidos, recebendo ameaças com despejo de empresas já instaladas nos distritos da Codego. O esquema de obtenção era tão comum que investigados assinavam ”recibos de propinas” recebidas.

Os integrantes da quadrilha ostentavam uma vida de luxo, com direto a várias viagens internacionais ao ano e compra de carros esportivos. Parte dos investigados, que moravam em imóveis de luxo, solicitaram o auxílio emergencial do governo federal, durante a pandemia da Covid-19. A Polícia Civil identificou pelo menos 9 empresas vítimas do grupo, um número que pode aumentar no decorrer da investigação.

 

 

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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