Grupo tcheco faz homenagem a Goiânia no aniversário de 90 anos

Grupo tcheco faz homenagem a Goiânia no aniversário de 90 anos

O Teatro Basileu França recebe, no dia 24 de outubro, o concerto do grupo Check Accordion Trio, que está em turnê pelo Brasil. O concerto é organizado pela Embaixada da República Tcheca no Brasil, em parceria com o Governo de Goiás, em homenagem ao aniversário de 90 anos de Goiânia, e terá entrada gratuita, sem retirada de ingressos. O concerto começa às 20h, mas aconselha-se chegar mais cedo.

O trio de acordeão clássico, formado em 2017, é composto por Markétka Laštovičková, Marie Čejnová e Michal Karban. A banda quebra as fronteiras entre diferentes gêneros musicais, do clássico e cinematográfico ao minimalismo em estilo techno e pop. O repertório também inclui literatura moderna de acordeão, música balcânica e tango argentino. Além de Goiânia, Pirenópolis receberá apresentação do Check Accordion Trio no dia 22 de outubro, às 20h, no Cine Pireneus.

A turnê pelo Brasil se dá em ocasião do Dia Nacional da República Tcheca no Brasil, comemorado no dia 28 de outubro, e a escolha por fazer o concerto em Goiânia no dia 24 foi para homenagear a capital do estado. O país europeu tem se aproximado de Goiás nos últimos meses com o objetivo de firmar parcerias.

Parceria

“Goiás é um estado com muito potencial, seja no domínio econômico, cultural ou turístico”, diz a embaixadora da República Tcheca no Brasil, Pavla Havrlíková, que se reuniu com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), José Frederico Lyra Netto, em junho deste ano, para discutir parcerias. O encontro foi realizado no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia.

José Frederico, por sua vez, elogia a boa relação bilateral entre Goiás e a República Tcheca e reforça a importância da parceria entre o Estado e o país europeu. “O intercâmbio de informações científicas e culturais entre Goiás e a República Tcheca é uma aliança importante. Abre janelas para a implementação de programas intergovernamentais em áreas de interesse geral”, explica.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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