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Guapó terá aterro sanitário sustentável

Funcionamento está previsto ainda para este ano

O município de Guapó terá um aterro sanitário sustentável ainda este ano. Segundo a empresa Resíduo Zero Ambiental, todas as obras de engenharia do aterro sanitário foram finalizadas. Dentre elas estão a construção e impermeabilização da área para recebimento dos resíduos, a construção das lagoas de tratamento de chorume e de sedimentação de águas pluviais, além dos acessos e implantação da balança rodoviária para pesagem dos veículos. O funcionamento do empreendimento está previsto para começar ainda em 2017.

Anteriormente conhecida como Central de Tratamento de Resíduos Sólidos (CTRS), o empreendimento passou a ter nova nomenclatura a partir de maio de 2017. Portanto, a UVS é um local destinado ao recebimento e disposição final adequada dos resíduos Classe I e II.

A primeira fase, já concluída, conta com uma unidade operacional de tratamento e disposição adequada de resíduos Classe II, definida como aterro sanitário. Assim, poderão ser recebidos resíduos sólidos urbanos de origem domiciliar e comercial, dos serviços de capina, poda e varrição, industriais e comerciais que comprovem sua origem e classificação adequada.

Conseguinte a primeira fase de construção, a UVS abrangerá unidades operacionais para o processamento de resíduos da construção civil, local para triagem dos resíduos (reciclagem) e tratamento e disposição adequada de resíduos Classe I – que são aqueles que precisam de tratamento especial em função das suas características, como por exemplo: resíduos de serviços de saúde, baterias, lâmpadas, entre outras.

Benefícios socioambientais

Entre os aspectos relevantes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal 12.305/2010), destaca-se a obrigatoriedade de todos os municípios destinarem de forma correta seus resíduos e o fechamento dos lixões. De forma complementar, a Política Nacional de Saneamento Básico (Lei 11.445/2007), obriga os municípios a gerenciar e destinar de maneira correta todos os resíduos sólidos urbanos produzidos.

Diante disso, após a autorização para o funcionamento do aterro sanitário da Unidade de Valorização Sustentável, será possível atender os municípios próximos, como por exemplo Guapó, Abadia de Goiás e Aragoiânia, possibilitando o fechamento dos lixões a céu aberto e cumprimento das Leis Federais.

A destinação e disposição final adequada dos resíduos sólidos não só visa o atendimento legal, mas contribui diretamente na garantia da saúde pública e salubridade ambiental. A prática de lixões é responsável pela poluição do ar, do solo e das águas, contaminando com substâncias tóxicas e cancerígenas a vida de milhares de pessoas, que vivem nas proximidades de tais locais ou consomem produtos contaminados pelos mesmos.

Os quase 3.000 lixões identificados no Brasil em junho de 2017 afetam a vida de 76,5 milhões de pessoas e trazem um prejuízo anual para os cofres públicos de mais de R$3,6 bilhões, valor gasto para cuidar do meio ambiente e para tratar dos problemas de saúde causados pelos impactos negativos dos lixões. Ressalta-se, portanto, a importância do funcionamento do aterro sanitário da UVS para a região, onde a população terá um local ambientalmente adequado para a disposição final e tratamento dos resíduos, preservando o meio ambiente e a saúde pública.