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Guarda Civil ameniza crise com Iris

Última atualização 22/12/2017 | 09:10

O mal estar gerado pelas declarações do prefeito Iris Rezende (MDB) de que lugar da Guarda Civil Metropolitana é vigiando prédios públicos, foi amenizado ontem pelo porta-voz da corporação, Valdsom Batista. “A Guarda Civil já vem fazendo esse trabalho de proteção dos patrimônios públicos e nunca deixou de fazer. O que vai acontecer agora é o remanejamento de algumas equipes envolvidas em outros projetos para intensificar a segurança da rede municipal durante o período de férias escolares”, explica.

Iris Rezende afirmou que a GCM deixaria de atuar no patrulhamento da cidade. “Isso é atribuição da Polícia Militar e da Polícia Civil. A GCM vai cuidar apenas de prédios públicos municipais, escolas, parques, postos de saúde, segundo a determinação do prefeito, para evitar que o patrimônio público seja depredado e que material seja furtado”, disse o prefeito.

A deputada Adriana Accorsi, do Partido dos Trabalhadores (PT), e Washington Moreira, Presidente da Associação dos Servidores da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia, consideraram a ação do prefeito retrógrada. Segundo Valdsom Batista, existe confusão entre patrulhamento ostensivo e preventivo. “O trabalho preventivo, no qual a viatura se desloca entre escolas, conversa com os responsáveis das escolas e os pais de alunos não para. Nossos guardas não ficam parados na porta de escolas fazendo vigilância em determinados expedientes, mas fazem na verdade o patrulhamento preventivo delas”.

Sobre os comentários de Accorsi e Moreira sobre a falta de monitoramento eletrônico nos prédios públicos da capital, Batista lembra que já existe esse tipo de serviço e a prefeitura planeja continuar ampliando para ajudar na prevenção de crimes.

“Como guarda civil, não vou virar a cara para um crime que estiver acontecendo enquanto cumpro as minhas funções, pois sou agente público de segurança e a lei diz que tenho que auxiliar na prevenção e proteção. Sobre o trabalho de monitoramento da guarda nas ruas, ele continua como sempre foi: tem que passar pela aprovação do comandante para determinar se podemos ajudar a PM ou a PC em prisões e outras ações”, completa Valdsom Batista.