Não vai ter mais Natal na minha vida’. A frase impactante foi dita por Shirlei Milani de Lima, mãe do guarda civil municipal (GCM) de Mogi das Cruzes, Nelson Caetano de Lima Neto, de 37 anos, que foi assassinado na noite de quarta-feira (24), em Arujá. O principal suspeito do crime é o secretário adjunto de Segurança de Arujá, Uelton de Souza Almeida, de 40 anos, que foi exonerado do cargo e está foragido.
Os pais de Nelson lamentam profundamente a perda do filho e clamam por justiça. Em meio a dor e consternação, a família busca respostas e aguarda o desfecho desse trágico episódio. O pai do GCM revelou que o namoro de Nelson com a ex-mulher do suspeito já levantava preocupações, mas o filho acreditava que estava tudo sob controle.
Durante o dia do crime, a namorada de Nelson o convidou para um churrasco na casa onde ela morava com o ex-marido. Mesmo após mensagens indicando que o suspeito ainda estava presente, Nelson decidiu ir ao local. Infelizmente, ao chegar, o suspeito atirou 12 vezes contra o guarda municipal, ceifando sua vida de forma trágica e cruel.
A versão da polícia apresenta um cenário diferente, alegando que Uelton chamou a Guarda Civil Municipal de Arujá sob a justificativa de que sua casa havia sido invadida. No entanto, ao chegarem à residência, os guardas descobriram que na verdade Nelson havia sido baleado pelo próprio secretário adjunto. O homicídio ocorreu na cozinha da casa ocupada pela ex-mulher do suspeito.
Com o suspeito foragido e a comunidade consternada, a Secretaria de Segurança de Arujá exonerou Uelton de Souza Almeida de seu cargo e suspendeu suas funções como GCM. A pasta se compromete a colaborar com as investigações em andamento. Enquanto isso, a cidade de Arujá aguarda por respostas e busca justiça para o trágico ocorrido.
Filiado ao União Brasil, Uelton de Souza Almeida era vereador em Arujá e estava licenciado do mandato para atuar na Secretaria de Segurança. A Câmara Municipal de Arujá encaminhará o caso ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e mantém-se atenta aos desdobramentos legais. Comovida com a violência e perda de vidas, a população clama por respostas e medidas para evitar que casos como este se repitam.




