Guarda é investigado por suposto estupro contra adolescente de 12 anos em Piracicaba
Segundo a denúncia, ele ofereceu uma bicicleta para a vítima após os abusos. Medida protetiva foi solicitada e caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher.
Mãe da vítima durante relato sobre o caso à EPTV — Foto: Reprodução/ EPTV
A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) investiga um guarda civil municipal de Piracicaba (SP) [https://de.globo.com/sp/piracicaba-regiao/cidade/piracicaba/], de 48 anos, suspeito de estupro de vulnerável contra uma garota de 12. Segundo a denúncia, ele prometeu uma bicicleta para a vítima para cometer os abusos.
O caso ocorreu em 15 de novembro de 2024, mas a EPTV, afiliada da TV Globo, teve acesso às informações nesta quarta-feira (22). O pai da vítima chegou a ir com uma barra de ferro, acompanhada da filha e esposa, até a casa do guarda, e foi recebido por ele com uma arma nas mãos, conforme relato à polícia. A denúncia foi feita à Polícia Civil após esse episódio.
Em entrevista à EPTV, a mãe da garota afirmou que o contato vítima e investigado começou com um pedido de dinheiro que a garota fez ao agente.
“Ela pediu R$ 1, ela entrou na casa dele e ele pediu para ela tirar a roupa, deitou na cama, passou a mão, não houve penetração”, afirmou.
Também conforme a mãe, o GCM prometeu uma bicicleta para ela voltar. “Ele abriu e pediu que ela retornasse depois para buscar a bicicleta. Depois de três dias, ela voltou”, acrescentou.
Em boletim de ocorrência sobre o caso, a familiar disse que, inicialmente, sua filha mentiu sobre a origem da bicicleta e afirmou que tinha ganhado de uma bicicletaria, mas o dono do estabelecimento negou a informação. Depois, relatou o abuso e que ameaçou gritar para que o suspeito destrancasse a porta do quarto onde estavam.
Também no registro na Polícia Civil, a vítima confirmou que houve o abuso no dia anterior, com toques em suas regiões íntimas. Disse, também, que o suspeito a ameaçou caso contasse a alguém sobre o ocorrido.
Após solicitação dos familiares, a Polícia Civil pediu à Justiça uma medida protetiva contra o guarda investigado.