Guarda municipal de Valinhos que teve corpo queimado ao atender ocorrência morre após ficar 10 dias internado
Uma mulher de 58 anos, que estaria em surto psiquiátrico, ateou fogo no agente da GM. Ela foi presa em flagrante e levada para uma UPA.
O guarda tem corpo queimado depois de atender uma ocorrência de ameaça em Valinhos
O guarda municipal, que teve 23% do corpo queimado após atender uma ocorrência em Valinhos (SP) no dia 7 de julho, faleceu na quarta-feira (16) após passar dez dias internado no Hospital Irmãos Penteado, em Campinas (SP).
A Guarda Municipal de Valinhos foi solicitada para auxiliar o Centro de Apoio Psicossocial (Caps) em uma casa no bairro Vila Santana. O agente foi ferido após a mulher de 58 anos, em surto psiquiátrico, incendiar o guarda enquanto ameaçava a filha de 16 anos com uma faca.
Durante as tentativas de negociação para que a mulher deixasse de ameaçar e se entregasse, ela jogou gasolina no guarda e, em seguida, ateou fogo. A farda que ele usava foi completamente queimada.
A suspeita foi detida em flagrante e encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Na audiência de custódia realizada no dia seguinte, a detenção foi transformada em preventiva e a acusação seria por tentativa de homicídio – agora, a tipificação do crime será alterada.
A Prefeitura comunicou que o Conselho Tutelar foi acionado para dar suporte à filha da mulher, e que todo auxílio necessário está sendo prestado ao agente da GM e à família.